Novo acordo coletivo de motoristas e cobradores do TRIAR mantém o plano de saúde

Foto: Carlos Poly
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Novo acordo coletivo de motoristas e cobradores do TRIAR mantém o plano de saúde
Foto: Carlos Poly

Ainda pendente de assinatura, o novo acordo coletivo de trabalho dos motoristas e cobradores que atuam nas linhas do sistema TRIAR mantém o benefício do auxílio-saúde. A não manutenção deste item era uma preocupação dos funcionários do setor.

No entanto, conforme apurado pelo O Popular, haverá mudança na empresa fornecedora do plano de saúde. Na antiga concessionária os empregados eram conveniados à Paraná Clínicas. A partir de agora a empresa contratada deve ser a Clinipam, que pertence ao grupo Notre Dame.

O novo acordo está em fase final de negociação e deve ser assinado nos próximos dias. “A minuta dele já está com as empresas. Estamos aguardando somente a conferência por elas para que possamos assinar”, explica o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Anderson Teixeira.

Em matéria publicada na semana passada, O Popular explicou alguns dos itens que compõem o novo acordo, como o reajuste do auxílio-alimentação de R$ 696,00 para R$ 1.100,00 mensais, pago aos motoristas. Os cobradores receberão R$ 696,00.

Embora o texto veiculado pelo O Popular abordasse única e exclusivamente o acordo coletivo do Sindimoc com as novas empresas que estão operando o TRIAR, alguns motoristas entraram em contato com O Popular argumentando que, na prática, apesar do reajuste no auxílio-alimentação, eles acabaram tendo perda salarial, já que na antiga empresa concessionária do sistema a gratificação pela cobrança era de 30%.

Sobre isso, o presidente do Sindimoc pontuou que, em curto prazo, de fato, os motoristas terão certa perda salarial, mas quando analisado em médio prazo o incremento no valor do auxílio-alimentação acaba sendo uma vitória porque o benefício não está vinculado à cobrança da passagem. “A tendência é que muito em breve não haja mais cobrança de passagem em dinheiro nos ônibus de Araucária. Por essa razão consideramos a negociação positiva, porque o ganho no auxílio-alimentação estará incorporado, mesmo quando não houver mais essa cobrança e, por consequência, a gratificação pelo serviço deixar de existir”, explicou.

Texto: Waldiclei Barboza

Publicado na edição 1278 – 09/09/2021

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