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O beija-flor, o incêndio e as ideias do Diego Saldanha

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Numa imensa floresta as labaredas tomavam conta da mata e os animais em polvorosa fugiam do fogo em direção as aguas. Nisso um beija-flor voava em sentido contrário com o bico cheio d’agua e um elefante gritou:- “ficou louco beija-flor você não vai conseguir apagar isso sozinho, ao que o beija-flor? respondeu:- isso não importa, só estou fazendo a minha parte“.
Diego Saldanha é morador do Bairro Jardim das Flores onde Colombo e Curitiba fazem limite no rio Atuba. Cansado de ver a sujeira no leito do córrego que conhece desde criança, Diego resolveu partir para ação e estendeu uma rede enrolada em galões plásticos de uma margem a outra sob as aguas do riacho retendo o excesso de lixo superficial. A ideia simples e prática do rapaz ganhou as redes sociais em 2019 e chamou a atenção dos grandes portais midiáticos e a barreira ecológica tornou-se conhecida por Ecobarreiras, e estão hoje esparramadas Brasil afora, desde o arroio do Diluvio em Porto Alegre ou num riacho do Recife elas agem como verdadeiros beija-flores na fábula do incêndio florestal, retendo lixo social.
Diego Saldanha aprimorou bastante seu experimento e agora um famoso ativista ambiental foi convidado pelo secretario Vitor do Meio Ambiente e veio contar suas experiências sobre o assunto na SMMA, que estuda implantar algumas destas novas barreiras no Rio Iguaçu, em nossa cidade, já que o Hissan anda incomodado com a aparência do rio em nosso município, onde sabemos que o Iguaçu apresenta volume e dimensões bastante significativos principalmente após semanas de chuva como ocorre neste momento.

O beija-flor, o incêndio e as ideias do Diego Saldanha

Publicado na edição 1315 – 09/06/2022