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O custo do grupo político

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Hissam caiu nas graças do povo e faz um governo único em todos os sentidos, não só na quantidade de obras que executa de forma ímpar, mas sobretudo na forma enxuta de tocar a prefeitura, que nos faz até esquecer por um instante das temíveis e pesadíssimas “máquinas”, ou “grupo político”, como eram reconhecidas as famosas administrações de outrora.

Seu modo prático e descontraído de administrar diretamente a coisa pública eliminou do dia a dia muitas das funções intermediárias que alegravam correligionários da máquina no passado.

Quem não se lembra daquela inchada estrutura administrativa que compunha o staff dos antigos mandatários nas funções de motoristas, seguranças, pessoal do cerimonial e assessores de toda espécie para inauguração do lançamento da pedra fundamental da obra do hospital municipal?

Pode parecer piada hoje em dia em Araucária, mas ainda é muito comum nesse Brasil afora, e você pode até buscar no Google o que está em negrito aí acima, como o fiz agora mesmo, e se surpreenderá.  

Na falta de um personagem de grande referencial ou envergadura, no popular, um grande nome, um famoso, são criados os “grupos políticos”, geralmente para destronar um medalhão local.

No princípio esses agrupamentos de baixa referência ou anônimos cidadãos locais, são promovidos a lideranças políticas por articuladores até bem intencionados, mas quase sempre estão sendo super valorizados na sua real capacidade de convencimento da população. Assim recursos financeiros são necessários para mobilizar e se comunicar com a população. Alguém paga a conta e consegue enxergar melhor o grupo. Financeiramente ou politicamente todos vão aumentando o próprio valor dentro do grupo e assim quando chegam no poder, fica impossível agradar a todos pela própria ilusão que criaram sobre si mesmo, e uma geringonça política é montada às pressas para acalmar o próprio grupo político, que super valorizado, estará sempre descontente, e descontente, auto sabotando o próprio grupo político que criaram, e a população pagando a conta e esperando outra eleição.

Infelizmente Hissam deixará o cargo em 2024, e só então saberemos como isso irá refletir nas urnas. Até lá muitas obras ainda pode ser construídas com ele no comando.