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O que falta é vontade

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Nesta semana a mídia divulgou que o deputado estadual Tadeu Veneri, líder da oposição, afirmou que os deputados foram induzidos ao erro ao aprovarem a correção salarial de 3,45% para os funcionários públicos do Estado, em vez dos 8,17% que estavam sendo reivindicados para repor a inflação. De acordo com a publicação, Veneri garantiu que “dinheiro havia, o que não havia era prioridade para isso”.

Como no Estado, o município de Araucária vem apresentando crescimento na arrecadação, ainda que negados pelo poder público e visto com olhares de pessimismo pela administração. No Demonstrativo da Receita Corrente Líquida do 1º quadrimestre, divulgado pela administração, a previsão atualizada da Receita Corrente é de R$ 857,893 milhões, resultando em um crescimento de 11,95% em relação a 2014 (R$ 766,305 milhões). Já em relação à Receita Corrente Líquida a previsão é de atingir R$ 685,363 milhões, que representa um aumento de 16,42% em relação a 2014 (R$ 588,676 milhões). Sem considerar a Receita de Serviços, a alta deve ser de 10,69%, com possível aumento em virtude das previsões de algumas receitas estarem subestimadas, como do IRPF, IPVA e IPTU.

Sendo assim, é clara a falta de vontade política em atender as reivindicações dos servidores públicos, como no caso dos funcionários estaduais. Hoje, o trabalhador público é deixado em planos inferiores e desconsiderado pela administração, que demonstra quais são as prioridades do governo, afinal, não podemos nos esquecer de que o próximo ano é de eleição.

Falta vontade principalmente no que diz respeito ao vale alimentação dos servidores. A situação ficou ainda mais evidente com o aumento de 100 reais no vale dos funcionários da Câmara Municipal. O Poder Legislativo aprovou o acréscimo e o Executivo continua afirmando que não há orçamento para cobrir tal despesa. Apesar de serem poderes distintos e com regimentos diversos é possível notar, de forma incontestável, a preferência de cada um.