Obra de prolongamento da PR-423 é apresentada aos araucarienses

Foto: Waldiclei Barboza
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Representantes da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) realizaram em Araucária na noite desta quarta-feira, 20 de março, uma reunião para apresentação do projeto de expansão da PR-423, entre a BR-116 (Curitiba) e a BR-476 (Araucária).

Na prática, trata-se da abertura de um novo trecho da PR-423, começando na região do Campo do Santana, em Curitiba, e terminando na alça de acesso da rodovia, que fica quase na portaria da CSN, em Araucária.

A nova via terá 9,4 quilômetros de extensão e será executada totalmente em concreto. A expectativa do Governo do Estado é que esse novo corredor metropolitano alivie cerca de 25% do tráfego atualmente concentrado no contorno sul, uma das principais rodovias da região.

Estudo feito pela empresa contratada pela AMEP para atualizar o projeto que embasará a licitação para execução da obra estima que passarão por essa nova via algo em torno de 20 mil carros leves, seis mil caminhões e 2,5 mil motocicletas diariamente.

A obra terá pista dupla, além de ciclovia em toda a sua extensão. Todo o trecho também terá iluminação pública. Ao longo do traçado estão previstos diversos tipos de interseções, de modo que o trânsito flua de maneira mais tranquila em alguns pontos de maior adensamento populacional. São seis viadutos e uma ponte sobre o rio Barigui, que divide Araucária e Curitiba. No trecho araucariense, o prolongamento da PR-423 irá margear a área de propriedade da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar). Estão previstos a construção de acessos na região próxima a UEGA, próximo ao Auditório Zilda Arns e um viaduto no cruzamento com a Rua Lídia Camargo Zampieri, na região do São Sebastião.

Para executar a abertura do prolongamento da PR-423 serão necessárias a desapropriação de 121 áreas. Destas, a grande maioria está em Curitiba (98). Já em Araucária estão 23 imóveis.

Ainda não há uma data certa para início das obras, mas a expectativa inicial é que sejam investidos cerca de R$ 500 milhões em sua execução.

Edição n.º 1407

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