Vereadores fizeram uma sessão extraordinária para votar reajuste
Vereadores fizeram uma sessão extraordinária para votar reajuste

Os salários dos servidores públicos municipais serão reajustados em 6,09%. A reposição será aplicada em duas parcelas, de 3% cada: a primeira já agora no mês de novembro e a segunda no mês que vem, dezembro. O projeto de lei efetivando o aumento foi encaminhado à Câmara pelo prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB) na última segunda-feira, 10 de novembro.

Mais do que depressa, o presidente da Câmara, Pedro Gilmar Nogueira (PTN) encaminhou o texto às comissões permanentes da Casa e convocou sessão plenária extraordinária para analisar o projeto. A primeira votação aconteceu durante a manhã desta quinta-feira, 13 de novembro. O reajuste foi autorizado pela unanimidade dos vereadores presentes. Os únicos edis que não compareceram à sessão que votou o aumento foram Esmael Padilha (PSL) e Wilson Roberto David Mota (PROS). A proposta ainda precisa ser analisada numa segunda sessão, o que deve acontecer na segunda-feira, 17 de novembro. Em seguida, ela segue novamente para a Prefeitura para sanção e publicação da lei.

O prefeito afirmou à nossa reportagem que a reposição exigiu uma grande engenharia financeira por parte da Prefeitura, já que o comportamento da arrecadação desde o início de 2013 elevou consideravelmente os índices de gastos com pessoal do Município. “É importante que os servidores entendam que essa reposição salarial só está sendo possível graças a uma série de medidas implantada ao longo do ano passado e deste, como corte de cargos em comissão, de gratificações, comissões e horas-extras. É o máximo que o Município pode fazer no momento”, enfatizou.

Conforme dados do estudo de impacto orçamentário encaminhado à Câmara com o projeto de lei, a concessão do reajuste resultará numa despesa extra com a folha de pagamento de R$ 4,3 milhões por ano.

Beneficiados

A reposição salarial beneficiará todos os funcionários da Prefeitura, da Câmara, do Fundo de Previdência, da CMTC, da Cohab, da Codar, além de aposentados e pensionistas.

Texto: Waldiclei Barboza / Foto: Waldiclei Barboza