Pai de garota desaparecida tenta suicídio e DP fala novamente sobre o caso

O caso deste desaparecimento permanece sem solução
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Pai de garota desaparecida tenta suicídio e DP fala novamente sobre o caso
O caso deste desaparecimento
permanece sem solução

 

Na noite de terça-feira da semana passada, 12 de setembro, a Guarda Municipal foi acionada para atender uma ocorrência no viaduto da rodovia PR-423, próximo a CSN, local de trânsito intenso. Lá estava o pai da jovem desaparecida em 26 de janeiro de 2014, Daniele de Almeida Prade, moradora do bairro São Sebastião.

Quando a GM chegou, encontrou o pai da moça sentado no anteparo da ponte e bastante agitado gritando o nome da filha. Um dos guardas conseguiu agarrar o homem com um golpe, quando percebeu que ele iria se jogar. Após acalmá-lo, os guardas o conduziram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde ficou sob a responsabilidade da equipe médica.

Segundo a família, ele havia deixado o cartão bancário com a senha e saiu de casa sem informar ninguém. A família contou ainda que o homem estava muito abatido, pois não aguenta ficar sem informação da filha desaparecida. A esposa agradeceu aos guardas por terem salvo a vida do marido e comprometeu-se em buscar um tratamento médico adequado.

Sobre este caso, o delegado Messias Antonio da Rosa, que comanda a Delegacia de Polícia Civil de Araucária, fez alguns comentários, visto que já foram adotadas diversas linhas de investigação. “Desde a época em que a Daniele desapareceu, a polícia demonstrou todo o empenho em solucionar o caso. Logo em seguida ao registro do boletim de ocorrência, a autoridade policial da época determinou que fosse realizado monitoramento do telefone da vítima. Também, junto à Guarda Municipal, foi feita varredura pelo Parque Cachoeira, foram ouvidas mais de 20 pessoas indicadas pelo próprio pai da vítima e feitas buscas na Ilha do Mel, local que ela teria sido vista”, relembrou.

Segundo o delegado, ao verificar ainda informações repassadas pela operadora do telefone celular de Daniele, foi constatado que ela, antes de desaparecer, conversou com a mãe, o irmão e o pai por cerca de 5 minutos, mas não se sabe o que foi falado nestas ligações. “Na minha gestão, em virtude de algumas situações, solicitei ao pai que fosse feita regressão na irmã da Daniele, que estava junto quando ela desapareceu, através de um psiquiatra especialista em regressão. Mas, o pai não permitiu que fosse feita a sessão”, contou.

De acordo com Messias, o boletim de desaparecimento de Daniele continua ativo e até hoje já foi feito todo o trabalho de investigação que compete à Polícia Civil dentro das normas legais. “Nenhum corpo que possa ser de Daniele foi encontrado. Portanto, acredita-se que ela esteja viva”, declarou.
Quem tiver informações sobre o paradeiro da moça pode entrar em contato com a GMA pelo fone 153 ou com a Delegacia de Polícia Civil no 3641-6000.

O CASO

Daniele e a irmã Jéssica teriam saído de casa enquanto os pais estavam na igreja. Porém, as duas acabaram se desencontrando na região próxima ao Parque Cachoeira. Desde então, Daniele desapareceu e várias informações e versões do que teria ocorrido naquele dia e os locais que supostamente ela teria sido vista passaram a ser averiguados pela polícia.

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