Se não todas, pelo menos a maioria das escolas municipais de Araucária é obrigada a conviver com uma triste rotina: o trânsito caótico nos horários de entrada e saída dos alunos. Depois dos pais de alunos das escolas Archelau de Almeida Torres e Planalto dos Pinheiros denunciarem o problema, agora foi a vez da Escola Municipal Nadir Nepomuceno Alves Pinto, no conjunto Maranhão, bairro Costeira. A reclamação em todos os casos foi semelhante: carros disputando espaço com os pedestres, falta de agentes de trânsito para orientar e a falta de educação por parte de alguns motoristas, que param em fila dupla, não usam o cinto de segurança e ainda cometem outras barbaridades.
“Os carros param em fila dupla, muitos motoristas se acham os donos da via e cometem várias infrações. As vans que transportam os alunos também cometem infrações. Por alguns minutos, a frente da escola vira um caos e não tem ninguém para orientar e fiscalizar os infratores”, reclamou a mãe de um aluno.
O diretor da Escola Nadir, Rafael Torquato da Rocha, disse que já tentou tomar algumas medidas para amenizar o problema, mas as mesmas não surtiram muito efeito. “Colocamos cones para organizar o trânsito, mas a rua por onde os alunos entram e saem, a Lucas Wilczak, é bastante estreita e não ajudou muito. O ideal seria transformar a via em mão única, mas isso depende de um estudo por parte da Secretaria de Urbanismo. Já na outra saída, pela avenida Manoel Ribas, fica inviável porque é muito movimentada e não tem sinalização adequada, o que colocaria em risco a segurança dos alunos. O que podemos fazer é orientar melhor os alunos para que tomem mais cuidado e aguardem a condução na calçada”, disse Rafael. O diretor comentou ainda que costuma acompanhar a entrada e saída dos alunos para organizar melhor o trânsito.
O secretário de Urbanismo, Elias Kasecker Junior, falou que a Secretaria está aberta para discutir o problema com a escola e tentar encontrar alguma solução. “Vamos atender o que a escola precisar, no entanto, cabe à direção orientar os pais dos alunos para que respeitem a sinalização de trânsito, o que amenizaria bastante o problema”, esclareceu Elias.
FOTO: EVERSON SANTOS