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Passageiros se revoltam com aumento da tarifa

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O reajuste da tarifa dos ônibus de R$ 3,70 para R$ 4,25 (quase 15%), foi mais um banho de água gelada nos usuários do transporte coletivo. Além das dificuldades que enfrentam diariamente ao terem que viajar em carros lotados, outros que quebram no meio do trajeto, atrasos nas viagens, eles ainda terão que desembolsar ainda mais dinheiro para poder ir ao trabalho, à escola, consultas e exames médicos e demais necessidades.

Entre os reclamantes está a auxiliar de cozinha Ivanir Batista, 51 anos, que disse ter achado um absurdo o aumento. “Pego o ônibus todos os dias para ir trabalhar e já deu pra sentir o prejuízo no bolso”. Também descontente com a medida, a dona de casa Flavia Fernandes, 31 anos, a descreveu como horrível e desnecessária. “Os ônibus tinham que melhorar muito para eles aumentarem a passagem, eu uso sempre o transporte público e sinto na pele como é”.
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Douglas Pereira da Silva, estudante de 17 anos, que trabalha como secretário, concorda com a dona de casa quando esta critica a condição dos ônibus. “Eles aumentaram a passagem, mas os ônibus continuam sucateados. Utilizo o transporte coletivo para ir trabalhar e estudar, e esse aumento vai pesar bastante no bolso”, comentou. A cozinheira Suzana Aparecida Aguiar de Almeida, 32 anos, mora na divisa entre Araucária e Contenda e trabalha aqui na cidade. Todos os dias ela tem que pegar o ônibus de Contenda, que aumentou ainda mais, subiu de R$ 4,70 para R$ 5,30. “Gasto R$ 10,60 todos os dias pra ir e pra voltar. Isso é um absurdo, sem contar que os ônibus sempre estão lotados ou quebram no meio da viagem”, criticou.

Volta da integração

Apesar de o governador Beto Richa e o prefeito de Curitiba Rafael Greca terem anunciado que a próxima linha que voltará a funcionar no sistema de integração será a Araucária/CIC, o prazo para que a medida seja concretizada ainda é incerto.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da URBS, os estudos com a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) continuam, e não há previsão para a retomada da integração nesta linha. No entanto, a assessoria deu um prognóstico positivo ao afirmar que os estudos estão na fase final, restando apenas alguns ajustes no itinerário.

Em fevereiro de 2015, a integração tarifária com a Região Metropolitana de Curitiba foi rompida e trouxe inúmeros prejuízos aos usuários do transporte coletivo e também afetou muitos comerciantes da Cidade Industrial de Curitiba.

Texto: Maurenn Bernardo / fotos: marco charneski