Polícia faz reconstituição de crime

Polícia Civil conduziu os trabalhos da reconstituição do crime
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Polícia Civil conduziu os trabalhos da reconstituição do crime
Polícia Civil conduziu os trabalhos da reconstituição do crime

Faltando pouco mais de um mês para completar um ano da morte do comerciante Roni Fabrício da Silva, 31 anos, a Polícia Civil de Araucária fez a reconstituição do crime na manhã de ontem, 3 de março. Roni foi morto inocentemente no dia 15 de abril de 2015, na rua Claro Antonio Calado, no conjunto Tayrá, bairro Cachoeira. Uma primeira tentativa de reconstituição aconteceu no dia 27 de janeiro, no entanto, minutos após o início, os trabalhos foram cancelados porque choveu.

A diligência de ontem durou cerca de quatro horas. Conforme o delegado Guilherme Wall Fagundes, responsável pela investigação, a reconstituição do crime foi solicitada pelo Ministério Público e a Delegacia apenas conduziu os trabalhos. “Não fomos informados sobre o motivo que levou o MP a solicitar a reconstituição, pois o inquérito já foi finalizado e estamos agora com uma ação penal”, explicou. O delegado lembrou ainda que a reconstituição transcorreu dentro da normalidade.

Toda a ação foi acompanhada pelo Ministério Público, Guarda Municipal, Departamento de Trânsito e Polícia Científica.

Segredo de justiça

No final do ano passado, a Promotoria ofertou a denúncia contra os guardas municipais acusados, Cleverson Plath de Oliveira e Jair Jerri da Silva.

A reportagem de O Popular também entrou em contato com o promotor Josilmar de Souza Oliveira, mas ele disse que não daria informações porque o processo corre sob segredo de justiça.

Justiça

Familiares de Roni Fabrício da Silva acompanharam a reconstituição e disseram que aguardam que a verdade apareça e que os envolvidos respondam pelo despreparo. Eles também agradeceram a todos que estão empenhados na causa.

“Agradecemos principalmente o Promotor (Josilmar), que tem se empenhado e nos atende sempre que procuramos informações. Nos próximos dias eu e minha irmã tere­mos audiências, e vamos aguardar os próximos passos do processo”, disse Judite Cristina Fabrício, irmã de Roni.

Relembre o crime

Roni Fabrício da Silva viu os bandidos fugindo da cena do crime e os perseguiu. Um pouco mais adiante, a Guarda Municipal, que vinha atender a ocorrência, teria disparado em direção aos assaltantes e acabou acertando fatalmente o comerciante.

Roni foi morto inocentemente após passar pelo local do assalto, presenciar a fuga, sair em perseguição aos bandidos e se envolver em uma troca de tiros entre os assaltantes e a Guarda Municipal. Os dois assaltantes, Fábio e o menor L.M.B. 17 anos, assaltaram um mercado na rua Janaína Assef, e depois tentaram fugir após ouvir o disparo de um alarme. Eles não foram muito longe, pois na fuga deram de cara com a polícia e acabaram sendo presos após a troca de tiros.

Texto: Maurenn Bernardo / FOTO: MARCO CHARNESKI

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