Polícia pede ajuda da população para conseguir prender quadrilha

A quadrilha é composta por mais de 10 pessoas; 4 já foram presos
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A quadrilha é composta por mais de  10 pessoas; 4 já foram presos
A quadrilha é composta por mais de
10 pessoas; 4 já foram presos

Uma quadrilha que vem agindo violentamente na região do Tupy já teve alguns integrantes presos. A Polícia Civil de Araucária está desenvolvendo uma força tarefa com a finalidade de dar prosseguimento a diversos inquéritos policiais ins­taurados para apurar crimes de homicídio envolvendo a quadrilha de Ananias Lopes de Almeida.

Os assassinatos vêm acontecendo há cerca de dois anos e a lista já contempla 16 vítimas. Quase todas estas mortes estão relacionadas à disputa por ponto de tráfico na região, exceto as vítimas Jonas de Almeida Farias e Luiz Fernando da Silva Pereira, que morreram porque foram confundidos com integrantes do grupo rival.

Já foram presos Wesley Vinícius da Silva Russo, Lucas da Rocha Freitas, Jeferson Souza Santos, conhecido como Baiano, e André Garcia, considerado o braço direito da quadrilha, que foi julgado em Júri Popular na semana passada. Acontece que uma das juradas passou mal e o júri foi cancelado, e deverá ser retomado somente no mês de janeiro de 2017. A Delegacia de Polícia Civil solicitou a transferência de André para a penitenciária por medida de segurança, visto que houve a notícia de que alguns de seus comparsas estariam intimidando vítimas e testemunhas.
Os mandados de prisão dos indivíduos que já foram presos foram concedidos pelo Ministério Público após solicitação do dele­gado Messias Antonio da Rosa. Devido às ameaças que o grupo provoca, a polícia está solicitando a prisão preventiva de todos os integrantes de quadrilha, com base no crime de coação a testemunhas, onde o Poder Judiciário, com base neste fato, poderá decretar prisão por tempo indeterminado.

O delegado Messias ressalta a importância das testemunhas e familiares das vítimas concederem depoimentos. “Precisamos de provas para conseguir prender toda a quadrilha que aterroriza muitas famílias. Vale lembrar que os depoimentos são totalmente sigilosos, não há risco para as testemunhas”, explicou.

Somente com as informações prestadas, as autoridades policiais conseguirão concluir todos os procedimentos em um prazo mais breve possível. Durante o horário comercial, os depoimentos podem ser feitos diretamente na de­legacia, localizada na rua Major Sezino Pereira de Souza, número 100, no centro da cidade.

Já foram vítimas da quadrilha:

Ivan Aires da Silva
Willian Araújo da Silva
Marcos Roberto da Silva
Marcio José Rodrigues
Adelmo Martins de Souza
Alexandro de Souza
Helenton Luiz Morretes
Alex de Souza Januário
Joelson Dias Bueno
Marcelo Augusto da Silva
Luiz Fernando da Silva Pereira
Jonas de Almeida Faria
Christopher Havreluk Carneiro
Joseney José Kubis
Wesley Kanedo Praxedes
Talita Aparecida de Souza

Texto: Rafaela Carvalho / Foto: Everson Santos

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