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Por enquanto, revitalização da “ponte da Caximba” não está nos planos das prefeituras de Curitiba e Araucária

Foto: Fernanda Dutra

A ponte sobre o Rio Barigui, um importante elo de ligação entre Curitiba e Araucária, tem sido alvo de reclamações frequentes. Além de ser bastante estreita, com passagem de um carro por vez, a ponte apresenta muitos buracos e quem a utiliza pede urgência na construção de uma nova.

A demanda é um pedido antigo da população, devido ao grande número de trabalhadores e moradores que utilizam diariamente a ponte, além disso, trata-se de um caminho alternativo para Curitiba ou para Fazenda Rio Grande, pelo acesso da rua Presidente Costa e Silva, no bairro Campina da Barra, saindo na rua Francisca Beraldi Paolini, no bairro Caximba.

Por ali também passam duas linhas de ônibus, com grande fluxo de usuários: a Vila Juliana (da Urbs) e a Araucária-Fazenda Rio Grande (da AMEP). “É um absurdo que essa ponte, construída ainda no tempo das carroças, ainda esteja nessas condições. O asfalto está se deteriorando, isso sem contar que a ponte é super estreita, passa um carro por vez, o que nos faz enfrentar filas constantes para conseguir fazer a travessia. Agora, imagine um ônibus lotado de passageiros passando diariamente por ali, que perigo isso representa”, disse um dos motoristas, em mensagem enviada à nossa redação.

Outro motorista que enviou reclamação à nossa redação, reiterou que há uma grande preocupação com relação às condições estruturais da atual ponte, que oferece riscos à segurança dos usuários. “Estamos falando de uma via de ligação importante entre Araucária e Curitiba, que dá acesso a diversos bairros da capital, inclusive a outros municípios da região metropolitana, como Fazenda Rio Grande. Por isso, acredito que deveria receber uma atenção maior por parte das prefeituras. A obra ali é pra ontem”, argumentou.

Como a estrutura atual da ponte está localizada na divisa entre os municípios de Araucária e Curitiba, será necessária uma parceria para a execução da obra, com as prefeituras dividindo as responsabilidades de execução, de estudos e projetos, materiais, mão de obra, entre outras. Para saber mais sobre a questão, a reportagem do Popular conversou com as assessorias das duas prefeituras, ambas alegaram não existir nenhuma discussão sobre a execução dessa obra.

Edição n.º 1398

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