Post denunciando situação de assédio sofrida por funcionária do Agricer viraliza no Facebook. Entenda a história

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Post denunciando situação de assédio sofrida por funcionária do Agricer viraliza no Facebook. Entenda a história

Um post que viralizou nas redes sociais na quarta-feira, 1º de julho, relata a história de uma funcionária do Supermercado Agricer, localizado na avenida Archelau de Almeida Torres, no jardim Iguaçu, que teria sido importunada sexualmente por um colega de trabalho. A moça teria procurado a gerência da loja, para reportar o ocorrido, e pedir uma providência a respeito, mas teria sido ignorada. O post já foi deletado pelo autor, a pedido da própria vítima.

Na manhã desta-quinta-feira, dia 2, ela procurou a Delegacia da Mulher de Araucária e registrou um boletim de ocorrência, onde relatou que na quarta-feira, dia 1º, na companhia de uma colega, teria saído para entregar panfletos do supermercado, e ambas teriam sido levadas até o local da panfletagem pelo motorista do supermercado. Segundo ela, ao buscá-las, o motorista teria deixado a outra moça para trás. Ele teria dado a volta na quadra, enquanto conversavam normalmente, e estacionado o veículo logo em seguida. Nesse momento, a conversa teria mudado e o homem teria olhado para ela, e dito que a achava bonita e gostosa, teria colocado sua mão sobre a dela, que estaria em cima da perna, e lhe pedido um beijo, mas ela teria negado. Nesse meio tempo, uma caminhonete do supermercado teria passado por eles, e o suposto autor do assédio teria ficado com receio de ser visto e seguido viagem. No caminho, ele ainda teria solicitado a colega de trabalho, que não comentasse com ninguém sobre o ocorrido.

Quando chegou no supermercado, a moça contou que procurou a gerência, explicou o que havia ocorrido, e o gerente teria dito que não iria demitir ninguém e que também não tomaria partido de nenhum lado. A suposta vítima então, teria pedido demissão e procurado a Delegacia da Mulher, onde o caso foi registrado como importunação sexual – crime contra a dignidade sexual.

A Polícia Civil do Paraná confirmou que a suposta vítima registrou boletim de ocorrência e que ela deverá ser ouvida e o caso será analisado, para que sejam tomadas as devidas providências. A reportagem do Jornal O Popular tentou contato com o supermercado Agricer, via telefone e via e-mail enviado para o setor de marketing, mas não obteve retorno.

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