Prefeitura corta horas-extras e inviabiliza atendimento nas unidades de saúde

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Os trabalhadores de saúde tiveram uma desagradável surpresa no mês de maio ao ver o seu contracheque. As horas-extras traba­lhadas no mês de abril não foram pagas pela Prefeitura.

Talvez não seja do conhecimento da população, mas as unidades de Saúde e os serviços de urgência e emergência (UPA e PAI) só funcionam com horas-extras, porque não tem funcionários para atender a população. Além disso, atendem a uma demanda absurda e sempre crescente.

Algumas escalas, inclusive, estão pela metade. A Prefeitura necessita que os servidores façam horas a mais que sua carga horária normal. Os funcionários trabalham muito mais que a sua carga horária, para que a população não seja ainda mais prejudicada com o descaso da gestão, e acabam adoecendo por conta desse trabalho a mais.

Os servidores que já cumprem a sua carga horária obrigatória e, se trabalham a mais, precisam receber por essa atividade. Quando se trabalha fazendo horas extras,os funcionários já se programam para receber o va­lor referente ao período trabalhado. Com o prefeito insistindo em achatar nossos salários, para grande parte dos servidores, esse valor das horas-extras é uma parte importante do seu planejamento financeiro.

Com este corte da Prefeitura, os trabalhadores, desde terça-feira, não fazem horas-extras e, por isso, háfilas enormes na UPA e no PAI. Os servidores não estão em greve, estão apenas fazendo a sua carga horária normal. Mas isso impacta no serviço, pois só na área de saúde de Araucária, faltam quase 500 servidores. A resposta da Secretaria é que 50% desse valor seria pago na quarta-feira, o que não aconteceu, e a outra parte sem previsão.

Ou seja, ao invés de chamar os profissionais que passaram no último concurso da saúde, a Prefeitura conta com as horas-extras dos servidores para garantir um serviço mínimo para a população. O concurso vai vencer esse mês e é importante que a população se junte aos servidores para exigir que a administração municipal chame mais funcionários!

A orientação do SIFAR é de que os trabalhadores não devem realizar horas-extras. Pois, além do não-pagamento das horas tra­balhadas, há um decreto da administração municipal proibindo que as horas-extras sejam feitas.

A SAÚDE PEDE SOCORRO! PRECISAMOS DE MAIS SERVIDORES DE SAÚDE!

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