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Presidente do PT acusa companheiros de partido de tentarem lhe dar um golpe

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O presidente eleito do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores, Osvaldo Marcondes, divulgou esta semana uma carta em que acusa companheiros de partido de terem tentado lhe aplicar um golpe para assumir o comando da legenda.

O movimento golpista, conforme Osvaldo, teria acontecido durante um encontro realizado no último sábado, 23 de setembro, nele, filiados ao partido protocolaram um documento pedindo a destituição do então presidente. O manifesto foi aprovado pelos filiados presentes àquela reunião, sendo que na sequência um novo presidente foi eleito.

De acordo com Osvaldo, todo o movimento para o destituírem da presidência do PT foi irregular, sendo que ele já teria recorrido do que chamou de golpe ao diretório estadual da sigla. “O PT de Araucária não tem dono!! O presidente atual do partido é Osvaldo Marcondes. O partido, seguindo as orientações do diretório nacional, é parte da Federação que também tem na composição o PV e o PCdoB. É desta Federação que irá sair o nome do candidato ou candidata que irá disputar nas próximas eleições/2024 o cargo de prefeito da cidade”, afirmou.

Osvaldo acusa o companheiro de sigla, Rivadal Padilha, de ser o arquiteto do golpe. “O Rivadal acha que é dono do PT e tenta impor suas vontades, sempre entrando em atrito com quem não comunga com as mesmas ideias e posicionamentos que ele”, afirma.

Ainda segundo Osvaldo, a própria reunião em que o seu pedido de destituição foi apresentado e aprovado não teve validade, porque ela havia sido cancelada um dia antes, em 22 de setembro. “Por divergências de opiniões acerca de quem vai ser o candidato do PT a prefeito em 2024, a pessoa que se acha dona do partido age de forma ardilosa e desrespeitosa comigo, envolvendo inclusive alguns filiados, tudo para tentar me destituir e expulsar do PT alegando infidelidade partidária”, desabafa.

Nossa reportagem entrou em contato com Rivadal, que afirmou que não irá responder as acusações de Osvaldo. Disse apenas que historicamente dentro do PT sempre houveram correntes ideológicas e que essas divergências são normais. Acrescentou ainda que o estatuto do partido prevê diversas possibilidades de pedidos de destituição e que foi isso o aprovado no encontro da última semana.

Edição n.º 1382