Principal suspeito do crime morreu em um acidente

Polícia suspeita que Thiago possa ter se jogado embaixo do caminhão
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Polícia suspeita que Thiago possa ter se jogado embaixo do caminhão
Polícia suspeita que Thiago possa ter se jogado embaixo do caminhão

O mistério que envolve a morte da auxiliar de serviços gerais Arlete Maria Colaço, 47 anos, aos poucos começa a ser desvendado. Maria era moradora de Araucária e foi assassinada na noite de segunda-feira, 6 de julho, no banheiro de uma empresa de telefonia localizada no centro de Curitiba. Ela costumava tomar banho antes de ir para casa e estava no chuveiro na hora do crime. A mulher estava nua, com duas facadas na cabeça, e a porta do banheiro estava trancada.

Na tarde de quarta-feira, dia 8, pouco mais de 24 horas após o crime, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Curitiba, divulgou o nome do principal suspeito: Thiago Pomocena Domingues. Ele era porteiro e morreu na manhã de ontem, dia 8, em um acidente em Quitan­dinha, na região metropolitana de Curitiba. Ele colidiu sua motocicleta contra um caminhão na BR-116.

“O Thiago era um dos principais suspeitos investigados. Ele trabalhava como porteiro na empresa de telefonia onde Arlete foi encontrada. Nós faríamos a reconstituição do crime hoje (ontem), mas devido às circunstâncias, cance­lamos”, afirmou a delegada Ana Clara Machado, da DHPP.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, Thiago disse ter dado pela falta de Arlete e quando foi procurá-la no prédio, a encontrou morta no banheiro. No entanto, o confronto da versão do porteiro com o de outras testemunhas despertou a suspeita, principalmente pela incompatibilidade de horários.

Consciência pesou

Segundo informações, o acidente aconteceu no km 169 da rodovia. O motociclista saía de uma rua para acessar a estrada quando foi atingido pelo cami­nhão. “Estive no local do crime e vi como o assassinato foi cruel. Por isso, não podemos descartar a possibilidade de que Thiago não aguentou conviver com a culpa e por isso pode ter se jogado na frente do veículo. As investigações continuam para apurar essas informações”, disse a delegada.

Outra informação que pode ajudar nas investigações foi uma chamada recebida pela Guarda Municipal de Curitiba pouco antes do crime, que informava uma briga no local.

FOTO: DIVULGAÇÃO/ COMANDO POLICIAL NO WHATSAPP

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