O projeto de Jiu Jitsu, criado há cerca de quatro anos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SMEL), que acontecia duas vezes por semana no CSU, sem custo nenhum para os participantes, está parado desde o início deste ano. Os alunos estão preocupados porque acreditam que a Prefeitura não vai mais investir no projeto, que atendia cerca de 40 participantes com idades entre 6 e 25 anos.
“Ao longo desses anos, a Prefeitura algumas vezes atrasava salários dos professores, as aulas paravam, depois o projeto seguia em frente, e assim foi até o início deste ano, quando surgiu a conversa de que o projeto seria encerrado de vez. Isso é lamentável porque o Jiu Jitsu beneficiou muitos jovens. Alguns vinham até mim e contavam que eram usuários de cigarro, bebidas alcoólicas e drogas, mas com a ajuda da arte marcial, estavam abandonando os vícios para aprender o Jiu Jitsu”, relatou o lutador e então professor do projeto, Rodrigo Leite.
Ele destacou que o fato de saírem das ruas para praticarem um esporte, já foi uma conquista imensa para a cidade. “Estávamos em um grupo muito bom, até tivemos que fechar as vagas porque já havia muitos alunos”, acrescentou.
Dando um tempo
O secretário de Esporte e Lazer, João Carlin Padilha, disse que os alunos podem ficar tranquilos porque o projeto de Jiu Jitsu mantido pela Prefeitura não vai acabar. Pelo contrário, será retomado em breve, tão logo sejam acertados os últimos detalhes para a contratação de um professor. “Precisamos de um professor que seja faixa preta, graduado pela Federação Paranaense de Jiu Jitsu. Essa contratação deverá acontecer até o mês de maio”, adiantou Carlin.
Ele disse ainda que a SMEL está estudando a possibilidade de incrementar o projeto com outra modalidade. “Pretendemos oferecer também aulas de Muay Thai, mas isso deverá ser confirmado em breve”, assinalou o secretário.
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