Projeto leva juiz, promotor e alguns advogados às salas de aula

As visitas aconteceram nas escolas municipais Werka, Maria Saliba e João Sperandio
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

As visitas aconteceram nas escolas municipais Werka, Maria Saliba e João Sperandio
As visitas aconteceram nas escolas municipais Werka, Maria Saliba e João Sperandio

Questionamentos inteligentes e a oportunidade de conhecer os principais re­presentantes do poder judiciário de perto. Foi assim que a segunda fase do Programa “Cidadania e Justiça também se aprendem na Escola” marcou a semana dos alunos do 5º ano em três instituições de ensino do município. “Nós visitamos as escolas municipais Irmã Elizabeth Werka, Professora Maria Aparecida Saliba Torres e João Sperandio para tirar dúvidas dos estudantes, e nos surpreendemos com os resultados”, conta Ricardo Escher, presidente da OAB Araucária.

Segundo ele, os pequenos receberam um livro para estudarem a respeito da constituição, das funções dos três poderes e outros assuntos relacionados à cidadania e justiça, e todos se aprofundaram naquele material. “Como as escolas realizaram atividades em sala a respeito dos temas desse livro, nossa principal função foi nos apresentar pra eles porque seria muito legal co­nhecer de perto o juiz, o promotor e alguns advogados”, conta.

Por isso, além de falarem a respeito de suas funções em Arau­cária, os visitantes também responderam perguntas dos alunos e se surpreenderam com as temáticas escolhidas. “Eles fi­zeram vários questionamentos relacionados ao dia-a-dia e teve até um que me perguntou a respeito da pena de morte, e eu achei muito interessante porque são crianças de 11, 12 anos”, pontua o promotor Josilmar de Souza Oliveira. “Sem contar que muitas perguntas feitas a respeito de agressão em casa e outros assuntos dessa natureza são de situações que eles vivenciam em seu cotidiano”, completa Ricardo.

Assim como eles, o juiz dr. Carlos Alberto Ritzmann também se surpreendeu com a visita e agora aguarda a última fase do projeto, na qual os alunos esco­lherão um caso real ou fictício para colocar em prática o que aprenderam. “A escola terá liberdade para criar um teatro, realizar um júri simulado, abordar algum fato histórico ou alguma outra ideia, que pode ser feita no Tribunal do Júri do Fórum ou na própria escola. Lembrando que se eles fizerem na escola poderão convidar amigos e familiares, replicando esse conhecimento”, pontua o juiz.

Texto: Raquel Derevecki / FOTO: DIVULGAÇÃO

Compartilhar
PUBLICIDADE