Cachorros de rua sempre representaram um problemão para os moradores de Araucária
Cachorros de rua sempre representaram um problemão para os moradores de Araucária

Cerca de 4.500 é a população estimada de cães que vivem soltos pelas ruas de Araucária. Em bandos, os animais abandonados circulam pelas ruas da cidade, revirando lixo e espalhando muita sujeira. E os transtornos vão muito além. Sem cuidados, os animais podem transmitir doenças.

O problema, que há anos vem afligindo os moradores, pode estar perto de ser resolvido. Isso porque a Prefeitura, através da Secretaria do Meio Ambiente, está iniciando as discussões para implantar um amplo programa de saúde animal.

Embora o projeto ainda esteja na fase embrionária, algumas ações já estão sendo adotadas como a campanha de incentivo a guarda responsável. Também serão implantadas ações de controle da população canina através da microchipagem e um trabalho de castração dos animais, em parceria com clínicas particulares da cidade.
O secretário de Meio Ambiente, Hino Dirlei Falat Pereira de Souza, explicou que o número de cães de rua no município é muito elevado e sempre trouxe muita dor de cabeça para a população e para as secretarias, que até então, implantavam ações individuais, sem apresentar muitos resultados eficazes. “Por isso, é preciso pensar em um projeto bem mais amplo, de curto, médio e longo prazos, que tenha o envolvimento de outras secretarias municipais”, pontuou.

Dirlei destacou ainda a importância de se estabelecer uma parceria com as organizações não governamentais e outras cidades da Região Metropolitana. “Estamos copiando um modelo de projeto que já existe em Curitiba, mas vamos aperfeiçoá-lo. Também queremos contar com a parceria da capital e de outras cidades da Região Metropolitana, porque não adianta Araucária ter um projeto desses e acabar fazendo com que as pessoas abandonem os cães por aqui já que eles serão assistidos”, disse.

O secretário comentou ainda que em breve a Prefeitura deverá iniciar o processo para licitar as clínicas veterinárias que farão o trabalho de castração, mediante convênio com o Município.

Texto: Maurenn Bernardo / Foto: Everson Santos