Projeto quer reduzir desperdício e fazer com que alimentos cheguem a quem tem fome

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Um projeto de lei de iniciativa do vereador Ben Hur Custódio de Oliveira (Cidadania) quer instituir em Araucária a chamada política de combate a fome ao mesmo tempo em que procura combater o desperdício de alimentos no Município.

O texto ainda não tem data para ser levado a plenário, mas Ben Hur afirma que a ideia é que já nas próximas sessões a matéria esteja apta para votação. “A redução dos índices de perda e desperdício de alimentos ainda é uma questão essencial em todo o mundo e precisamos ficar atentos a isso em Araucária”, pontuou.

De acordo com Ben Hur, o foco do projeto é instituir em Araucária uma política pública de combate à fome, acabando com o desperdício de alimentos. “Desde que o alimento sai da lavoura até ser consumido e/ou utilizado na produção de outros alimentos temos um alto índice de desperdício. A ideia deste projeto é evitar essa perda, fazendo com que aquilo que não possa ser comercializado seja corretamente beneficiado e distribuído às pessoas que têm fome”, explicou.

O vereador analisa ainda que, uma vez aprovado e sancionado, o projeto também traz segurança para que empresas do ramo alimentício possam, desde que seguindo critérios de boas práticas, destinar o que não for aproveitar às pessoas que precisam. “Araucária também pode reverter os quadros de fome dos munícipes, pois é importante para o produtor de alimentos oriundos tanto da agricultura familiar quanto de grandes produções. Esta parceria entre poder público e produtores rurais, ou ainda, entre empresas geradoras de alimentos no município, com a correta destinação de alimentos, poderá acabar com a fome que assola a população”, acrescentou.

Ben Hur antecipou também que já nos próximos dias deve apresentar ao plenário da Casa uma indicação para que o Município desenvolva um aplicativo que vai mapear as pessoas que têm fome e os produtores e indústrias que tem interesse em evitar o desperdício doando esses alimentos. “Com esse mapeamento poderemos conectar os dois lados, dando agilidade para entrega desses alimentos, seja de forma direta ou por meio de organizações sociais ou mesmo o poder público”, finalizou.

Texto: Waldiclei Barboza

Publicado na edição 1301 – 03/03/2022

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