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No princípio era o transporte coletivo, e o transporte coletivo estava como política pública original. Todas as coisas que vieram depois só foram feitas por conta do que foi feito antes no transporte coletivo. Nele estava o led, a pavimentação das estradas rurais, os novos cmeis, o investimento na Guarda Municipal e assim por diante.

A frase acima é necessária para entendermos o que está acontecendo com Araucária ao longo dos últimos anos. Como uma cidade com orçamento bilionário era afundada em divididas e, de repente, passou a pagar seus fornecedores em dia, implantou progressões para servidores públicos, avançou em obras de infraestrutura e, principalmente, fez com que os moradores que aqui residem voltassem a ter orgulho da cidade que escolheram como lar.

Tudo o que vemos acontecendo em Araucária atualmente é fruto da decisão original de quem comanda a cidade atualmente. E a decisão original foi mexer na caixa preta do transporte coletivo. Para tanto, extinguiu-se a perdulária Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC). Para tanto, passou-se a olhar o transporte de cidadãos trabalhadores de nossa cidade como política pública de inclusão social e não como mera prestação de serviço.

Deixou-se de encarar o transporte coletivo como negócio em todas as interpretações que sua mente é capaz de imaginar e passou-se a encará-lo como obrigação-dever da administração pública e direito do cidadão.

E quando o gestor incorpora as necessidades do cidadão, o céu é o limite! E foi o que o vimos acontecer em Araucária ao longo dos últimos anos. Passagem mais barata? Impossível! Impossível quando não se tem isso como objetivo! Quem administra a cidade, ora, não sabia que os outros diziam que isso era impossível. Então, ele foi lá e baixou a passagem! Passe livre para estudantes? Capaz! De novo, não avisaram ao gestor atual que isso não era possível. Ele foi lá então e fez! E assim sucessivamente, política pública atrás de política pública inclusiva em termos de transporte coletivo!

E o mais interessante disso tudo é que, mesmo após a universalização do transporte público que vimos em Araucária, as despesas com o segmento ainda são inferiores ao que se gastava quando tínhamos um “TRIAR elitizado”, com passagem a quatro reais.

E foi essa sobra de recursos que possibilitou ao administrador da cidade a, lá no início, colocar a casa em ordem. É por tudo isso que só temos a comemorar a entrada em operação das novas concessionárias do transporte coletivo a partir da próxima semana. Pois a realização da licitação dessa nova concessão, independentemente das empresas que as venceram, significa o fim do atraso! E o início do novo! Viva o Novo TRIAR!

Boa leitura!

Publicado na edição 1271 – 22/07/2021