Quebra-quebra na Casa de Custódia

Presos fizeram uma espécie de rebelião e um contingente de policiais precisou ser mobilizado para controlar a situação
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Presos fizeram uma espécie de rebelião e um contingente de policiais precisou ser mobilizado para controlar a situação
Presos fizeram uma espécie de rebelião e um contingente de policiais precisou ser mobilizado para controlar a situação

Cerca de 200 presos de uma das alas da Casa de Custódia de Curitiba, cujo acesso fica em Araucária, fizeram uma rebelião no início da noite de segunda-feira, 6 de abril, por volta de 20 horas, causando uma grande confusão e quebradeira dentro das galerias. Apesar do barulho, não houve reféns e apenas um preso ficou ferido, mas sem gravidade. A rebelião se estendeu até a madrugada de terça-feira, dia 7.

O tumulto começou após uma briga generalizada entre os detentos das carceragens. A Polícia Militar chegou a dizer que os presos que causaram a confusão são os mesmos que vieram de transferências por causa de ou­tra rebelião, em setembro do ano passado, na Penitenciária Esta­dual de Piraquara. A informação não foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública.

Os detentos rebelados queimaram colchões e destruíram parte das carceragens. Os ânimos só foram acalmados com a chegada do Batalhão de Choque da PM. O Corpo de Bombeiros também precisou acompanhar o trabalho das polícias e controlou o fogo nos colchões. Uma ambulância do Siate foi acionada por precaução para atender possíveis feridos.

De acordo com a SESP, o motim começou depois do jantar e foi iniciado por quatro presos, que alegavam estar sendo ameaçados de morte.

Os detentos que estavam em um bloco com outros 180 presos, queimaram um colchão e, por segurança, o Bope precisou ser acionado. Depois de controlada a quebradeira, a ambulância do Siate teve que atender a um preso que levou um soco de outros detentos durante o motim, mas ele passa bem.

Ainda com o fim da rebelião, todos os detentos foram colocados no pátio do presídio até que fosse realizada uma vistoria na ala danificada.

FOTO: JOÃO CARLOS FRIGÉRIO / PLANTÃO 190

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