Recape de ruas do Maranhão segue sem previsão de término

Atraso nos repasses da União fez com que trabalhos ficassem pela metade
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Atraso nos repasses da União fez com que trabalhos ficassem pela metade
Atraso nos repasses da União fez com que
trabalhos ficassem pela metade

No início de junho a Prefeitura iniciou as obras de recape de diversas ruas do conjunto Maranhão, no bairro Costeira. A previsão era que os trabalhos fossem concluídos na semana passada, mas já faz mais de mês que as máquinas que tra­balhavam na região foram embora e o serviço ficou pela metade.

A interrupção das obras já foi motivo de matéria de O Popular há algumas semanas. Nos últimas dias, no entanto, os moradores da região voltaram a procurar nossa redação em busca de informações sobre a retomada dos trabalhos. A dona de casa Maria Madalena, que mora na rua João Polak, uma das vias em piores condições no Maranhão, é uma delas. “Já arrumaram diversas ruas ao redor aqui, mas nesta pararam. Não adianta colocar anti pó, caminhões pesados passam por aqui, e estragam tudo. Já até perdi a esperança de arrumarem um dia aqui

Mesmo descontentamento é o do apontador de manufatura Weslen Nunes, que também reside na João Polak. “Começaram o recape aqui no bairro e achamos que iria chegar até a nossa rua, mas chegou só do outro lado da Manoel Ribas. A rua deste jeito coloca em perigo até os pedestres, porque os carros passam pelas calçadas para desviar dos buracos. Sem contar que tem muito pó, muita lama quando chove”, descreve.

Sobre o problema, o secretário de O­bras, Fabio Alceu Fernandes, explica que os recursos das obras de recape do conjunto Maranhão têm origem no Governo Federal, que repassou apenas parte do dinheiro. “Havia a previsão de que o restante dos valores fosse transfe­rido para o Município agora no final de agosto, mas isso não aconteceu”, comentou. Ainda segundo ele, o atraso se deu porque o Congresso ainda não aprovou uma adequação no orçamento da União para que pudessem ser utilizados recursos referentes a superávits orçamentários referentes ao ano de 2014. “A informação que temos é que essa votação irá ocorrer ainda em setembro. Estamos em cima do Ministério das Cidades, cobrando a liberação do dinheiro, mas infelizmente não podemos fazer muito mais do que isso”, finalizou.

Texto: Waldiclei Barboza / FOTO: Waldiclei Barboza

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