Reclamar é bom, mas dar o exemplo…

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Quando se chega a alguma cidade e se tem uma impressão ruim dela, na maioria das vezes é por conta de sua “cara”, de seu aspecto urbanístico. Normalmente isto é resultado da falta de planejamento de longo prazo, que deu chance dos moradores irem fazendo suas construções da maneira que acharem melhor. E o resultado disso é uma bagunça só. Ao contrário, as cidades bonitas costumam ser aquelas onde houve um planejamento de onde cada coisa deveria ficar, considerando o todo. Um bom exemplo disso é Maringá.

Porém, mesmo com um planejamento adequado, com um zoneamento pensado, sobre onde devem ficar as indústrias, onde serão as regiões residenciais, ainda tem gente que insiste em tentar construir onde não pode. E, o pior, muitos ainda invadem propriedade alheia, pública ou não, e montam inicialmente um barraco que depois vira casa, evolui pra sobrado e pronto, nunca mais sai dali. É nessa hora que o poder público deve agir com rigor, não só na proteção da propriedade – alguém pagou por aquilo – como na preocupação com o futuro da cidade.

Sim, pois um crescimento desordenado dá muito mais trabalho para ser planejado. Cada família que se muda para uma cidade vai precisar de transporte urbano, creches e escolas para as crianças, postos de saúde e tudo mais. Se houve, durante o planejamento, a definição sobre uma área residencial, espera-se uma quantidade de pessoas e pode ser dimensionada toda a estrutura de apoio para a região não entrar em colapso.

Agora, como isso vai ser feito se houver invasões de sabe-se lá quantas pessoas. Áreas que são reservadas para não ter construção justamente por serem de proteção ambiental são destruídas. Qualquer chuva mais forte pode provocar tragédias e as forças de segurança acabam ficando ocupadas atendendo problemas que não deveriam existir se as pessoas respeitassem a lei.

Por isso o trabalho de fiscalização feito pela Prefeitura, com apoio das forças de segurança (veja na página 6) é tão importante. Agora sejamos sinceros, o quão seria bom se houvesse respeito e simplesmente cada um fizesse a sua parte. Pense nisso e boa leitura.

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