Quem sentou no banco dos réus na quinta-feira da semana passada, 18 de outubro, foi Adilson Agostinho Costa. Ele foi julgado pelo Conselho de Sentença e condenado a 13 anos de reclusão inicialmente em regime fechado pela morte de Henrique Lourenço Orige.
O crime aconteceu em 20 de agosto de 2014, em um bar na região rural de Colônia Cristina. O que teria motivado o crime seria a morte de uma égua de propriedade de Adilson. Henrique teria praticado zoofilia com o animal e momentos depois a égua apareceu morta no pasto.
Adilson discutiu com Henrique no bar e desferiu contra ele cerca de 30 facadas. Durante a briga, o próprio Adilson acabou se ferindo e acabou se cortando com a faca. Ele foi encontrado pela polícia minutos após o homicídio, próximo ao bar, recebeu socorro médico e ficou internado por alguns dias na UTI.
Após a apresentação das testemunhas e outros envolvidos no processo, os jurados responderam perguntas a respeito da materialidade e autoria do crime, se o réu agiu sob domínio de violenta emoção seguido de injusta provocação da vítima e se o crime foi cometido por motivo fútil, visto que o réu acreditava que a vítima teria matado o tal cavalo.
O réu não possuía antecedentes criminais e vinha respondendo ao processo em liberdade. Foi concedido a ele o direito de recorrer em liberdade, “em decorrência de estar livre ao tempo do julgamento”, conforme apontado em sentença.
PRÓXIMOS JÚRIS
De acordo com o Fórum Municipal, hoje, 25 de outubro, não haverá júri popular. O próximo deverá acontecer no dia 1º de novembro.
Publicado na edição 1136 – 25/10/18