Hoje, 9 de fevereiro, serão julgados no Tribunal do Júri de Araucária Alisson de Oliveira Santana, conhecido como “Teta”, pela tentativa de homicídio de uma policial civil e tráfico de drogas e Alan Silveira de Camargo somente por tráfico.
De acordo com a denúncia, no dia 11 de agosto de 2015, ainda no período da manhã, policiais civis em cumprimento a um Mandado de Busca e Apreensão dirigiram-se à rua Ronaldo Alfeu Bacelar, no Tupy. A equipe policial foi recebida por disparos de arma de fogo, sendo que Alisson, utilizando um revólver calibre 38 atingiu uma das policiais, que recebeu socorro prontamente pelos colegas de equipe. Ainda, na busca no interior da residência, constataram que os acusados Alisson e Alan possuíam diversos invólucros de droga, já embalados para comercialização, os quais foram devidamente apreendidos.
Na denúncia, outras pessoas foram acusadas, mas o processo foi desmembrado e na data de hoje devem ir à júri somente dois dos acusados.
O QUE DIZ A DEFESA
O advogado de defesa de Alisson Santana, Maurício Zampieri de Freitas, que assumiu a causa para o julgamento em plenário, após estudo do caso afirma que descobriu uma fraude processual e que seu cliente é inocente. “Contratamos um perito particular que emitiu parecer. O Alisson foi preso injustamente e isso será comprovado no Tribunal”, disse o advogado, que entrou em contato com a redação deste jornal, ressaltando que “policiais serão punidos” pelo fato em questão.
REPERCUSSÃO
Na época, este jornal noticiou a ocasião em que a policial foi baleada. Na reportagem, foram divulgadas as armas apreendidas na operação, dois revólveres 38, uma pistola 9mm, uma faca, 118 buchas de crack, 75 gramas de crack, 97 buchas de maconha, cinco celulares, uma balança de precisão, além de várias munições de diferentes calibres. Naquela data, a Delegacia de Araucária informou que todos os detidos, exceto Alan Silveira de Carmargo, já tinham passagem pela polícia.
Ainda em março de 2015, Alisson foi condenado a seis anos de detenção em regime semi-aberto pelo assassinato de Samuel Ferreira de Lima, em fevereiro de 2014.
Foto: arquivo jornal o popular
