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A cada cidade visitada, o registro para a história. Foto: divulgação
Rolezinho de bike por cidades da RMC entra na reta final
A cada cidade visitada, o registro para a história. Foto: divulgação

Faltam oito cidades da região metropolitana, incluindo Curitiba, para que o professor de Geografia Marcus Matozo e o analista de sistema Joel Hartmann Junior concluam o projeto “RMC: um rolezinho por 29 cidades”. Mas apesar do nome que escolheram para batizar a ideia, não tem nada fácil nesse rolezinho que a dupla se propôs a cumprir. Primeiro porque os passeios são feitos de bicicleta, por estradas nem sempre pavimentadas, muitas delas esburacadas, com poeira e movimento intenso de veículos. E segundo porque os passeios pelas cidades não são apenas para curtir a paisagem ou saborear as delícias da culinária local. Tem trabalho nisso aí! Os dois aventureiros fazem questão de registrar tudo com fotos e a cada cidade visitada, o professor Marcus produz um vídeo e publica no seu canal do YouTube “Marcus Matozo Geografia Fora de Sala”, ou no Instagram “Marcus Matozo”. Nesses vídeos os ciclistas contam fatos sobre a história da cidade, levando informação e conhecimento para quem os assiste.

O rolezinho, que iniciou no dia 27 de março, já percorreu, pela ordem, as cidades de Campo Largo, Contenda, Balsa Nova, São José dos Pinhais, Quitandinha, Mandirituba, Fazenda Rio Grande, Lapa, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Campo Magro, Campina Grande do Sul, Colombo, Almirante Tamandaré, Tijucas do Sul, Agudos do Sul, Piên, Rio Branco do Sul, Cerro Azul e Itaperuçu. Para completar a lista ainda faltam as cidades de Bocaiúva do Sul, Tunas, Adrianópolis, Dr. Ulisses, Campo do Tenente, Rio Negro, Curitiba e Araucária. “Pensamos em produzir um vídeo com todas as cidades visitadas, mas ainda estamos planejando algo bem bacana no encerramento do projeto, juntamente com a D2 Bike Shop, loja que nos apoia e a quem somos muito gratos”, comentou Marcus.

Contrastes

Entre os passeios realizados até agora, o que mais chamou a atenção da dupla foram as belezas naturais e a estrutura de algumas cidades. “Encontramos cidades com poucos habitantes, muito lindas, organizadas, limpinhas, e outras também com uma população pequena, que deixavam transparecer a falta de estrutura. Passamos por cidades, por exemplo, que nem ao menos tinham uma panificadora ou lanchonete decente para se fazer um lanche. Também presenciamos o inverso, cidades com muitos habitantes, grandes arrecadações, porém totalmente desorganizadas. Então concluímos que não é necessariamente a arrecadação que faz a diferença, e sim a vontade política, do poder público, de investir e garantir que a cidade tenha uma boa infraestrutura.”, analisou o professor de Geografia.

Texto: Maurenn Bernardo

Publicado na edição 1273 – 05/08/2021

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