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A notícia de que a Prefeitura de Araucária pode terminar 2016 com um rombo em suas contas públicas da ordem de R$ 100 milhões causou as mais diversas reações em vários segmentos da sociedade araucariense.
A matéria abordando o rombo foi veiculada em nossa edição da última sexta-feira, 27 de maio, e apenas reproduziu dados oficiais repassados pelo próprio Município numa audiência pública de prestação de contas. Evento, diga-se de passagem, cuja obrigatoriedade está prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Ou seja, não estamos falando de um convescote político, em que os participantes falam o que bem entendem, sem nenhum compromisso com a verdade.

Justamente por isso e pela presunção da boa fé das pessoas, entendemos como verdadeiras as informações repassadas naquele evento. Mais do que isso, temos convicção de que aqueles números são reais, porque – como é regra – aqui em O Popular, os dados que nos passam são confrontados com outros, disponíveis em órgãos oficiais e assim por diante.

Dito isto, é preciso sentenciar que a previsão de rombo é sim de R$ 100 milhões nas contas da Prefeitura. Mas, como se deixou claro na matéria, estamos falando de um rombo projetado para se efetivar em 31 de dezembro de 2016 e levando-se em conta a realidade posta. Ou seja, que 100% do que foi previsto na lei orçamentária seja realizado e que a arrecadação do Município continue a se comportar como se comportou nos primeiros meses do ano. Logo, há vários “ses” nesta complicada equação que é a relação receita-despesa, previsto-efetivado, orçamento-financeiro e assim por diante.

Obviamente, dificilmente o cenário catastrófico irá se efetivar. Até porque, se ao final do quinto mês do ano víssemos um casca de banana ali na esquina (a esquina aqui é dezembro) e nos limitássemos a olhá-la e lamentar que ao chegar à esquina vamos pisar sobre ela e nos arrebentaríamos no chão, não precisaríamos de profissionais à frente das secretarias municipais e de homens públicos no comando da cidade, seja no Executivo ou no Legislativo. Essas pessoas estão onde estão justamente para evitar que o pior aconteça. A propósito, a analogia da casca de banana é utilizada na matéria sobre este assunto, que está em nossa página cinco desta edição. Dê uma olhada lá. Boa leitura!

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