Desconto em folha de pagamento… Agilidade na liberação de crédito… Melhores taxas e prazos… Dinheiro rápido e sem burocracia. Isso parece mesmo tentador, não? Mas, enquanto instituição que representa os servidores público municipais, temos a obrigação de alertá-los sobre os riscos financeiros que cada funcionário corre ao adquirir o cartão de crédito consignado.
Com a margem adicional para crédito o funcionário público, se não tiver noção de suas contas, pode acabar dando um tiro no pé e terminar o mês cheio de dívidas. Em muitos casos, o limite do cartão, apresentado pela financeira, é alto; os saques que podem ser feitos a qualquer momento, de acordo com o limite, também são de valores altíssimos, mas devem ser pagos em uma só parcela até o primeiro dia do mês seguinte.
Por exemplo, se o limite do cartão, estipulado pela financeira, for de R$ 1.000,00 o servidor pode fazer um saque deste valor a qualquer momento, em qualquer dia do mês. Ou, ainda, realizar uma compra com parcelas iguais de R$ 100,00. A proposta parece mesmo ser vantajosa, mas é necessário lembrar-se das demais contas feitas em outros cartões. Ou seja, é preciso sensatez e cuidado ao fazer qualquer movimentação com o cartão de crédito consignado.
O cartão está disponível apenas para servidores estatutários ativos, que, na ansiedade de adquiri-lo, podem deixar de ouvir as explicações do seu funcionamento e não perguntar nem tirar as dúvidas referentes ao crédito. O SIFAR aconselha ao servidor que tiver interesse no cartão, a investigar, estudar e explorar as condições de crédito consignado e, antes de tomar qualquer decisão financeira que o envolva, fazer as contas e ver se mais uma caberá no orçamento familiar mensal.
