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Sigamos nos cuidando

Editorial: Transtornos passageiros, benefícios permanentes

Os últimos números da pandemia em Araucária são animadores. Já há alguns dias não temos registro de mortes causados pela Covid-19.

Mais do que isso: a procura por atendimento no Pronto Atendimento montado especialmente para receber pacientes com sintomas gripais caiu consideravelmente. A lista de boas notícias aumenta quando vemos também que os casos de pessoas que estão neste momento com o vírus somam 52, um dos mais baixos desde que o estado de emergência em saúde foi decretado, lá em março de 2020.

Tantas vitórias, porém, não podem fazer com que relaxemos nos cuidados. A ampliação maciça da vacinação, com a cidade já vacinando adolescentes de quatorze anos, faz com que a normalidade vá ocupando nossos corações e o que era desesperança de dias melhores se transforme em esperança de que um novo tempo começou.

Esse novo tempo, não podemos esquecer, é o pós-covid e precisamos ter incorporado ao nosso cotidiano medidas que outrora pareciam coisa de outro mundo, como a higienização constante das mãos, a cautela com aglomerações e, sempre que puder, a mantença do uso da máscara. Afinal, cuidado nunca é demais!

Não devemos nos sentirmos paranoicos em estarmos preocupados com a nossa saúde e das pessoas que amamos. A Covid-19 ainda é uma doença traiçoeira, mas precisamos aprender a conviver com ela. Conviver, no entanto, não significa trazê-la para dentro de casa e sim entender quais são os riscos de contaminação e buscarmos verdadeiramente mitigarmos as chances de contágio.

Com mais de um ano e meio convivendo com o coronavírus e com a vacina disponível já não precisamos mais temer cegamente a doença. Precisamos sim é respeitá-la, nos imunizarmos, adotar como regra diária a etiqueta respiratória e seguir nos cuidando e cuidando das pessoas ao nosso redor, seja ela sua conhecida ou não. E fazer isso é ter consciência de que se, mesmo vacinado (sim, porque as chances mesmo que mínimas existem), você tiver algum sintoma gripal precisa procurar atendimento médico, se submeter a testagem e outros protocolos indicados pelos profissionais de saúde. Boa leitura!

Publicado na edição 1285 – 28/10/2021

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