Taxista é morto por colega em frente a feirinha

A morte de José foi testemunhada por outros colegas de profissão
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A morte de José foi testemunhada por outros colegas de profissão
A morte de José foi testemunhada por outros colegas de profissão

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A polícia acredita que o assassinato do taxista José Maurício de Souza, 39 anos, ocorrido na noite de quinta-feira, 26 de março, no ponto de táxi que fica anexo ao terminal central, foi mesmo passional. O suposto autor, João Batista de Moraes Anacleto, era colega de profissão da vítima e todas as evidências levam a crer que ele tenha cometido o crime por ciúmes da esposa.

José estaria mandando mensagens e cortejando a mulher, o que já teria sido motivo de brigas entre os dois. Colegas taxistas relataram que eles já teriam tido uma discussão acalorada na quarta-feira, dia anterior ao crime. Na quinta-feira João estava armado e após uma rápida discussão, sacou um revólver e disparou contra a cabeça de José Maurício, que morreu no local.

Ainda de acordo com testemunhas, a esposa do autor, pivô do conflito, trabalha na central de radio táxi onde os dois motoristas eram cadastrados. Ela teria se separado de João e tido um caso com José Maurício. Foi aí que se iniciou a rixa entre os dois. Depois ela acabou voltando para o marido e Maurício teria continua­do a assediá-la.

Se apresentou

João já teve passagem por porte ilegal de arma de fogo
João já teve passagem por porte ilegal de arma de fogo

Segundo a Polícia Civil, João se apresentou na Delegacia na manhã de ontem, 30 de março, acompanhado pelo seu advogado. Ele contou em depoimento que José estava perseguindo sua esposa. Inclusive ela estaria com medo deste assédio e teria pedido a José, via mensagem de celular, que a deixasse em paz. João teria tido acesso as mensagens trocadas entre a esposa e o colega taxista.

O suposto autor do crime foi ouvido e liberado. Nos próximos dias a polícia deverá ouvir ou­tras testemunhas do caso para prosseguir com as investigações.

FOTOS: MARCO CHARNESKI

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