Em 1991, o Conjunto Tayrá ainda estava no início da construção de suas casas. Algumas delas já se encontravam habitadas, mas muito trabalho ainda vinha pela frente, uma delas era a abertura das diversas ruas no novo bairro. Esse era mais um dos Conjuntos Habitacionais que passavam a fazer parte do grande Bairro Jardim Iguaçu. Muitos moradores de Araucária ainda lembram como foi o Jardim Iguaçu, um lugar de vastos campos, muitas árvores, diversos olhos-d’água, chácaras com criação de animais domésticos e variadas roças. Com a chegada das indústrias nos anos 70, Araucária passou a ser um lugar cobiçado para trabalho e residência.
A implantação dos Conjuntos Habitacionais foi uma solução para ocupação dos terrenos como os que existiam no Jardim Iguaçu para ser a moradia de centenas de famílias.
Quando a Rua Djalma Pizzatto Fruet foi construída, havia logo no início, ainda próximo a Av. Archelau de Almeida Torres, um grande pinheiro. A araucária angustifolia, era alta, por décadas esteve intocada dentro da mata, próxima ao Rio Chimbituva, quando foi feita a abertura da rua, a ideia era manter o pinheiro, no entanto, sem planejamentos da maneira como seria feito a proteção, logo os problemas surgiram. O pinheiro estava bem no meio da rua, muitas pessoas, mesmo os mais leigos são até hoje partidários que o projeto da rua poderia ser feito de outra maneira, pois uma leve mudança manteria a árvore no lugar, pois quando o asfalto revestiu a rua, o asfalto quente feriu mortalmente a raiz do velho pinheiro que rapidamente começou a secar, e não houve salvação, ele foi cortado e suas raízes destocadas do solo que o abrigou. Essa é a última imagem do velho pinheiro que havia no início do Conjunto Tayrá. Diversas obras foram feitas neste trecho.
Ainda era o início da construção das canchas esportivas do Conjunto Tayrá. Atualmente a Rua Djalma Pizzatto Fruet está asfaltada, em suas laterais, estão construídas Cancha de Futebol de Areia, Quadra de Basquete, Campo de Futebol, Parque Infantil, Pista da Caminhada e a Praça do Skate, apesar de ser um lugar totalmente habitado e frequentado, ainda que o Pinheiro não esteja mais aí há décadas, sempre há alguém que relembre dele com saudades, pois era uma magnífica árvore que não foi devidamente protegida.
Edição n.º 1403