A Superintendência de Transporte Coletivo de Araucária (STC) determinou que todas as três empresas que operam os ônibus do sistema TRIAR instalem câmeras de monitoramento para registrar tudo o que acontece dentro do coletivos durante as centenas de viagens que são realizadas pelas ruas da cidade diariamente.
Das três empresas uma já havia instalado essas câmeras, mas o fez por iniciativa própria, já que contratualmente não havia essa exigência. Porém, uma nova normativa da STC, solicitará que as outras duas concessionárias também instalem os equipamentos como forma de melhorar a fiscalização da prestação do serviço, aumentar a segurança dos passageiros e a conservação dos próprios ônibus, já que o registros das imagens acaba afugentando a ação dos sacanas que teimam em pichar os bancos e outras partes dos veículos.
Ainda não há um prazo certo para que todos os ônibus estejam com o sistema de monitoramento instalado e operando, porém já houve a autorização da Secretaria Municipal de Planejamento (SMPL) para que as concessionárias comprem as câmeras. Serão quatro em cada um dos 95 veículos que compõem a frota. As imagens registradas poderão ser acompanhadas em tempo real e ficarão armazenadas por um certo período de tempo. “É mais um avanço que trazemos para o nosso TRIAR. Esse registro de imagens permite que afugentemos a ação de pichadores que destroem os ônibus. Também ajudará na eventual necessidade de identificação de casos de tentativas de assédio, furtos e outros crimes que possam vir a acontecer durante as viagens”, explica o secretário de Planejamento, Samuel Almeida da Silva.
Ele pontua ainda que o monitoramento permitirá que o trabalho prestado pelas empresas seja auferido, ajudando a identificar aqueles caso em que os passageiros reclamam da forma como o motorista está dirigindo. “A imensa maioria dos nossos motoristas do TRIAR presta um serviço de excelência, mas não estamos isentos de que os passageiros reclamem de um ou outro profissional e com as viagens sendo gravadas poderemos dar uma melhor resposta a essas reclamações. Dizer se elas têm ou não fundamento e quem ganha com isso é o usuário do sistema”, analisa Samuel.
Texto: Waldiclei Barboza
