Um abaixo organizado pela torcida do time do Araucária ECR, Malucos da Tribo, está pedindo a reforma urgente do Estádio Municipal Emílio Gunha. A justificativa, segundo eles, é a falta de um local para receber jogos oficiais, mesmo a cidade tendo um time profissional. “Não temos estádio para receber competições oficiais, ou melhor, temos, mas está abandonado. Nosso time recebe os adversários em estádios emprestados, em outras cidades, isso é uma vergonha. Uma das cidades mais ricas do estado e tem um campo decente. Os clubes daqui também são prejudicados com a falta de um estádio para jogar”, lamentou a organizada.
Ainda de acordo com a torcida do Cacique, Araucária deixa a desejar quando o assunto é futebol. “A cidade nunca valorizou o esporte, agora que temos um time profissional, devia fazer isso e ajudar os torcedores que querem acompanhar o time e não tem condições de se deslocar até outras cidades. Eles precisam alugar ônibus e isso custa caro. Com essa situação o esporte perde e o comércio local também perde”. A torcida pede que todos ajudem nessa luta, assinando a petição no link https://www.peticao.online/reforma_do_estadio_municipal_para_ficar_apto_a_receber_jogos?u=8204653&utm_source=whatsapp
O que diz a SMEL
A Secretaria de Esporte e Lazer (SMEL) informou que está à disposição de qualquer pessoa interessada para tratar sobre o uso e melhorias do Estádio Municipal Emílio Gunha. De tempos em tempos, a SMEL vem atuando para realizar melhorias que possam garantir a manutenção das muitas atividades no campo. Historicamente, o foco tem sido dar todo o apoio para atender as demandas das escolinhas esportivas e também dos campeonatos amadores locais; situações que envolvem milhares de pessoas no município.
Sobre a realização de campeonato com time profissional, a secretaria ressalta que isso tem sido motivo de debate para avaliar a viabilidade, mas que, desde já, é preciso levar em conta que os requisitos necessários exigiriam alto investimento ao município e também a necessidade de adequação do projeto em relação a ampliação de estruturas em Área de Preservação Permanente.
Texto: Maurenn Bernardo