Desde o final do mês passado, os pacientes que têm procurado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Planalto, tem encontrado, além de consultas, um cafezão à disposição enquanto aguardam serem chamados pelos médicos. Exatamente! Um cafezão com direito a chineque de farofa, café, bolacha e chá!
O projeto, intitulado lanche solidário, está em funcionamento desde o dia 24 de outubro e é fruto de uma parceria entre as secretarias de Saúde e Assistência Social, que atenderam a um pedido do próprio prefeito Hissam Hussein Dehaini (PPS). “Estive algumas vezes na UPA acompanhando o atendimento e, nas conversas com os pacientes, notei que muitos vêm direto do trabalho para cá e, em outros casos, como ninguém sabe quando vai ficar doente, não comem antes de acabarem tendo que vir à UPA. Sem contar os que precisam ficar aqui esperando em observação, os que vem da área rural e assim por diante. Foi por conta disso que solicitei às secretarias que verificassem a possibilidade de disponibilizar os lanches para os pacientes”, explicou.
Conforme informações da Secretaria Municipal de Comunicação Social (SMCS), o lanche é disponibilizado tanto para os pacientes e como para seus acompanhantes. São bolachas, café, chá e chineque, fornecido aos cerca de 400 usuários diários que passam pela UPA.
Em embalagens individuais, os lanches solidários são deixados em uma bandeja em uma sala privativa, onde as pessoas podem se servir à vontade. Muita gente estranhou nos primeiros dias os chineques de graça, mas aos poucos o público foi se acostumando e perdendo a vergonha de se servir. Na primeira semana do programa, cerca de 300 chineques e copos de café ou chá foram consumidos por dia. O resultado tem sido um serviço mais acolhedor e humanizado para os usuários.
A moradora do bairro Santa Clara, Cleusa dos Santos Mendes, de 40 anos, veio acompanhar a filha Adriele na unidade e descobriu a novidade. “Achei interessante. A cara estava ótima, só não pegamos porque já tínhamos tomado café da manhã”, contou. Já Bruno Schafer, de 22 anos, optou por experimentar o lanche e aprovou. “Da última vez que vim na UPA precisei ficar de observação algumas horas e saí daqui às 2h da manhã, não tinha nenhum lugar aberto para comprar comida e fui embora a pé até a casa da minha mãe que mora no São Francisco, que dá uma boa distância daqui. Achei ótimo esse projeto”, elogiou o usuário.
Texto: Redação com ACS/PMA / Foto: Carlos Poly/ACS-PMA