O dia 2 de abril foi instituído pela ONU, em 18/12/2007, como o “Dia Mundial de Conscientização do Autismo”, sendo incluído no calendário nacional, pela lei nº 13.652/18.
O diagnóstico do TEA é clínico, devendo ocorrer de forma precoce para acontecer a efetivação dos encaminhamentos gerais. A família e médicos especialistas precisam ficar alertas a alguns sinais nas crianças, como dificuldades em responder chamados e manter contato visual, atraso da fala e diferentes formas de comunicação, interação social, padrões repetitivos e restritos de comportamentos, interesses ou atividades e atraso neuropsicomotor.
Na educação, a criança/ estudante frequenta uma das unidades educacionais e realiza atendimentos em um dos CMAEEs (Centro Municipal Educacional de Atendimento Educacional Especializado): TGD, AI Joelma, AI Padre José Anusz, os quais possuem o serviço de itinerância com professores especializados, que fazem as mediações entre os profissionais das unidades, visando estimular a superação de barreiras na comunicação, interação social, buscando o pleno desenvolvimento. Também as crianças/estudantes
podem frequentar as Salas de Recursos Multifuncionais, o que facilita o acesso das famílias e os encaminhamentos realizados entre os profissionais.
As crianças/estudantes inclusos possuem os Estudos de Caso, construídos com os
profissionais das unidades educacionais e famílias. Estes são analisados pela equipe do Departamento de Educação Especial e posteriormente direcionados e os atendimentos necessários, sempre na perspectiva do ensino colaborativo.
Considerando a Lei Municipal nº 3398/2018, é garantido à pessoa com TEA o atendimento preferencial, que inclui o símbolo mundial do TEA nas placas de atendimento preferencial e a carteira de identificação para autista.
O Departamento de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de Araucária, prezando pelo desenvolvimento integral das crianças/estudantes, está em constante diálogo com as famílias e com os profissionais da educação para o melhor atendimento aos estudantes/ crianças inclusos. Pois acredita que é somente com o ensino colaborativo, com a troca de experiências entre os profissionais e o estudo constante, que serão minimizadas as barreiras, proporcionando maior equidade no processo educativo.
Publicado na edição 1305 – 31/03/2022