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Editorial: Sentimentos aflorados!
Foto: Divulgação

Já foram várias as vezes ao longo de 27 anos de história que O Popular despertou amor e ódio na classe política araucariense. Sentimentos tão antagônicos, mas tão próximos que em períodos eleitorais sempre ficam mais aflorados.

É por isso que o exercício da atividade jornalística, principalmente quando feita de maneira profissional como é o caso de O Popular, não é pra qualquer um. É por isso que ao longo de quase três décadas vimos nascer e morrer vários veículos que se diziam de comunicação em nossa cidade, mas que – no final das contas – não passavam de folhetim político a serviço desse ou daquele grupo político.

Esse “modus operandi”, aliás, continua a existir. Diariamente surgem páginas e perfis em redes sociais se intitulando veículo de comunicação. Analisadas com a curadoria necessária, no entanto, não passam de pessoas físicas exercendo a liberdade de expressão e não de imprensa. São coisas diferentes, ambos pilares da democracia e que devem ser defendidos por todos nós, mas coisas diferentes!

Dito isto, voltemos ao momento que estamos vivendo em Araucária atualmente. O período eleitoral tão necessário, tão aguardado, tão vital para a pujança da democracia, é também um período extremamente desgastante, principalmente para a imprensa séria.

O Popular poderia optar por não noticiar alguns fatos e assim não se tornar alvo da claque que defende esse ou aquele candidato. Mas que jornalismo é esse que não é combativo? Que jornalismo é esse que se furta de efetivamente informar, sempre baseado em fatos, o que precisa ser informado, facultando ao leitor definir o que vai fazer com a notícia dada?

Esse não é o jornalismo feito pelo O Popular. Seguiremos noticiando o que precisa ser noticiado, com independência, apuração bem feita e respeito as convicções editoriais que nos trouxeram até aqui!

Edição n.º 1431.

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