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A beleza da integralidade humana

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Em alguns aspectos, ou muitos, vivemos em estado de dualismos (separação, divisão): ser humano x natureza; ciência x fé; deveres x direitos; teoria x prática; feminino x masculino, entre tantos. Vivemos os dualismos tão inconscientemente que parecem naturais, como se fizessem parte da realidade humana.

Um dos dualismos mais nocivos à evolução humana é a separação Feminino e Masculino. Esse dualismo doentio mantém a humanidade em estado inferior, degradante, ilógico, injusto. A integração Masculino x Feminino faz-se necessária para se chegar ao ideal evolutivo.

Seja mulher, seja homem, independentemente de gênero, independentemente da orientação sexual, a integração interior Feminino e Masculino é o caminho natural para as boas relações humanas, para viver de forma plena e saudável, para promover famílias mais educativas, mais afetivas, mais seguras, para aproveitar todas as energias interiores na evolução pessoal.

Deixar adormecidos nossos dons, nossas potencialidades, nossos poderes por considerá-los de natureza feminina ou de natureza masculina é um grande desperdício para o amadurecimento humano pleno e para a evolução da humanidade.

Todas as pessoas têm direito e dever de aprimorar as múltiplas dimensões: racional, emocional, espiritual, estética, ética, social, solidária, profissional, etc. Não há princípios, valores, virtudes, emoções, sentimentos, atitudes, escolhas… próprios para o Feminino ou próprios para o Masculino. Possuímos os mesmos deveres e os mesmos direitos, as mesmas responsabilidades, as mesmas forças e energias, as mesmas condições de desenvolver as potencialidades, sejam intelectuais, sejam emocionais, sejam espirituais, sejam de qualquer outra natureza.

É preciso purificar esta subcultura que promove o dualismo Feminino x Masculino e os demais dualismos. É uma situação que perturba e paralisa a evolução pessoal e social.

A evolução avança melhor e com mais rapidez quando saímos do automatismo e passamos a viver com consciência, em pensamentos, palavras, ações, escolhas.

Texto: Lauro Daros

Publicado na edição 1275 – 19/08/2021