Um dos casos mais intrigantes para os investigadores da Polícia Civil de Araucária é o de Daniele de Almeida Prade, desaparecida em janeiro de 2014.
Daniele e a irmã, na época com 16 anos, teriam saído para passear enquanto os pais estavam na igreja. Contudo, durante o passeio, elas teriam se desencontrado e, desde então, ninguém mais teve notícias do paradeiro da moça. Diversas versões sobre o destino de Daniele, entre denúncias anônimas e outras informações, foram repassadas à polícia, que averiguou as hipóteses.
Uma das linhas apontava que ela poderia estar na Ilha do Mel. Mas, mesmo no litoral, ela não foi encontrada. Buscas foram feitas, dezenas de pessoas foram ouvidas, mas até hoje não se sabe o que aconteceu com Daniele.
A DP de Araucária foi novamente questionada sobre o caso, visto que o inquérito ainda está aberto. O superintendente da DP, Djalma Santos, informou que o Ministério Público pediu novas diligências sobre o caso. Sobre isso, o promotor Thiago Niclewicz, confirmou que solicitou novos fatos a serem apurados, como identificar e ouvir algumas pessoas para tentar “puxar o fio da meada”. “Ainda assim, trata-se de um caso muito difícil que estamos prestes a concluir, infelizmente não por termos encontrado a vítima, mas porque não há mais linhas e hipóteses e serem seguidas”, comentou.
Agora, dependendo do que for novamente apurado, o caso pode ser arquivado. “Caso as novas diligências nos apontem algo, com novas provas, o inquérito seguirá aberto. Por outro lado, se for arquivado e depois surgir alguma nova informação, poderá ser reaberto”, explicou o promotor.
A reportagem deste jornal tentou contato com a família de Daniele, mas não obteve sucesso nas tentativas.
Publicado na edição 1161 – 02/05/2019