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Agricultores amargam prejuízos na lavoura

O agricultor Élcio Ronkoski calcula um prejuízo de cerca de R$ 30 mil
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Agricultores amargam prejuízos na lavoura
O agricultor Élcio Ronkoski calcula um prejuízo de cerca de R$ 30 mil

 

A chuva forte que caiu na última quarta-feira, 11 de outubro, deixou muitos produtores da área rural no prejuízo. Acompanhada de ventos fortes e granizo, a chuva destruiu plantações, destelhou barracões e provocou vários outros estragos. O produtor rural Márcio Darci Wiezbicki, de Colônia Cristina, perdeu quase toda a produção de batatas e a estrutura do barracão de aves foi pelos ares, danificando materiais e insumos.

“Não vou conseguir recuperar quase nada. Minha previsão era colher cerca de 1.500 sacos de batata por alqueire, agora se der 400 é muito. Muito triste ver que a chuva de 15 minutos danificou um trabalho de cinco meses. Ainda não calculei o prejuízo, mas foi grande. Isso é desanimador, mas não podemos desistir, pois sobrevivemos da lavoura. Quem tem empresa a céu aberto está sujeito a isso. No barracão talvez o seguro cubra o prejuízo”, lamentou o produtor.

Élcio Ronkoski, que também tem lavoura na Colônia Cristina, perdeu toda plantação de cebola, alface, repolho, brócolis e parte da produção de batatas. “Calculo um prejuízo de cerca de R$ 30. mil. Além da chuva forte, tivemos ventos e granizo suficientes para acabar com um trabalho de meses. Já planto há 30 anos e antes desse episódio, já passei por outro parecido, mas fazia muito tempo que não tinha tanta perda na lavoura. Mas infelizmente estamos sujeitos a isso porque a área de plantação fica a céu aberto, não temos condições de fazer área protegida, os custos são muito altos”, comentou.

O secretário municipal de Agricultura comentou que além da Colônia Cristina, outras localidades sofreram prejuízos com as chuvas. É o caso de Campina das Palmeiras e Capinzal, onde o vento destelhou casas e até o barracão da comunidade. “A agricultura é uma atividade muitas vezes ingrata, uma hora fica 60 dias sem chuva, depois vem a chuva forte com vento e granizo. À Secretaria de Agricultura cabe ajudar os produtores com melhorias nas estradas, distribuição de calcário e algumas mudas, mas não podemos ajudar com dinheiro, já que o Orçamento do Município é apertado e não temos verbas para isso. A Agricultura também disponibiliza equipamentos para ajudar o agricultor a fazer o preparo da terra, temos alguns programas ativos para atender o pessoal, alguns maquinários, equipamos melhor a Patrulha Rural mecanizada, tudo isso para ajudar os produtores. Infelizmente com relação às perdas que tiveram com essa última chuva, eles terão que arcar sozinhos com os prejuízos”, comentou o secretário.

 

Texto: Maurenn Bernardo / Foto: Marco Charneski