Passava das 22h de sexta-feira, 10 de junho, quando a equipe do Tático Bravo da Polícia Militar abordou um grupo que estava em frente a uma casa na Adalberto Cantelle, no bairro Boqueirão. Os policiais foram até o local depois que um cidadão entrou em contato com a DENARC (Divisão Estadual de Narcóticos) avisando que ali seria feita a entrega de certa quantidade de crack.
Conforme informações repassadas pelos policiais militares, tão logo a equipe deu voz de abordagem, uma moça tentou entrar no pátio de residência, mas não obteve êxito. Os PMs então revistaram todos e só encontraram certa quantidade de maconha com uma jovem. Desconfiados da mulher que tentou escapulir quando os viu, os policiais decidiram dar um confere no terreno e não deu outra. Dentro de uma máquina de lavar, localizada na parte externa da casa, havia uma bolsa de oncinha e dentro dela um pedrona de crack pesando quase um quilo.
Embora a casa pertencesse a Stefanie da Silva Santos, de 23 anos, que declarou morar ali há apenas um mês, quem prontamente se identificou como proprietária da droga foi uma pirralha de 17 anos, muito possivelmente crente de que sua bronca infracional seria mais sossegada por ser menor de idade. A adolescente teria dito aos policiais que trouxe a droga de Foz de Iguaçu, na companhia de Ana Paula Andrade Gulart, de 22 anos. As três mocinhas do tráfico foram levadas à Delegacia para as providências cabíveis.
Denúncia
Os policiais militares que participaram da apreensão da droga disseram que só o puderam fazer graças a uma denúncia anônima feita a DENARC. O denunciante entrou em contato com o órgão e informou que duas moças teriam embarcado com o crack num ônibus em Foz do Iguaçu. Elas teriam desembarcado na rodoferroviária de Curitiba e de lá vieram para a casa de Stefanie, em Araucária.
Texto: Carlos do Valle/ Foto: Marco Charneski
