Carta do Editor: Araucária, movida à indústria!
25 de maio é o Dia da Indústria. Convenhamos, não é lá uma data muito lembrada pela população em geral. Então, talvez, quem nos lê agora nem saiba que existe em nosso calendário um dia com esse objetivo.
Para uma cidade como Araucária, no entanto, celebrar o setor industrial deveria ser tão natural como respirarmos! Afinal, é a indústria que move esta cidade.
É ela, essencialmente ela, quem possibilita que todo e qualquer serviço público seja possível. Desde a manutenção das ruas, o funcionamento de um CMEI, o custeio das unidades básicas de saúde, o pagamento do salário dos servidores e por aí vai! Araucária é movida à indústria!
Apenas para vocês terem uma ideia da magnitude do nosso polo industrial, das indústrias instaladas aqui saem anualmente o equivalente a R$ 43 bilhões para os cofres do Governo do Paraná. O valor é praticamente o dobro do gerado pelo setor industrial de Curitiba, Capital do Estado.
Deste montante, uma parcela global ínfima, mas que em números absolutos é extremamente relevante, retorna aos cofres municipais em forma de cotas de ICMS e isso faz de Araucária a cidade com a segunda maior arrecadação desse tributo dentre todas as 399 que integram a unidade da federação chamada de Paraná.
E, ao contrário do que o senso comum pode fazer crer, a indústria araucariense não está restrita apenas a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR). A atividade industrial araucariense é diversificada e, além da cadeia petroquímica, possui empresas importantes e consolidadas mundialmente no ramo da metalurgia, madeireira, papel e papelão, mecânica, bioquímica, alimentação, plástico, dentre outras. Somamos praticamente 900 plantas em nosso polo industrial. É muita coisa!
Esse pool de indústrias também gera milhares e milhares de empregos para nossa gente. Parte de nossos moradores passa um bom período de seu dia dentro de uma indústria araucariense e de lá retira o sustento para alimentar sua família e – mais do que isso – alimentar seus sonhos. Sonhos como o de crescer profissionalmente dentro da própria empresa, aprender uma nova língua para trocar experiências com colaboradores das plantas internacionais de nossas muitas multinacionais, fazer uma faculdade, comprar um carro, uma casa, empreender e abrir – vejam só – a sua própria indústria.
Todos são sonhos possíveis que, de alguma forma, só puderam ser sonhados, porque a indústria araucariense permitiu!
Edição n.º 1466.