Aproximadamente 50 pessoas participaram na noite de terça-feira, 10 de outubro, de um encontro promovido pelo Juizado da Infância, Juventude e Adolescência de Araucária. A reunião aconteceu no Salão do Tribunal do Júri, no Fórum da Comarca local, e o objetivo foi esclarecer dúvidas comuns entre os casais que já estão ou tem interesse em fazer parte da fila de espera. “Foi um encontro bastante produtivo, conseguimos esclarecer dúvidas sobre o cadastro nacional de adoção, documentação, procedimentos, perfil das crianças e adolescentes que aguardam a adoção, explicar o porquê da demora em alguns casos e da rapidez em outros, e abrimos espaço para questionamentos”, comentou o promotor da Vara da Infância e da Juventude David Kerber de Aguiar, acrescentando que as famílias se manifestaram favoráveis a novos eventos como este.
Segundo ele, as famílias cadastradas também conheceram outros programas que podem aderir enquanto aguardam na fila de espera, como o apadrinhamento afetivo ou o acolhimento familiar. Eles permitem que a comunidade participe no desenvolvimento social e educacional dos acolhidos que estão temporariamente afastados da família de origem e muitas vezes não possuem vínculo com algum familiar ou comunidade fora do abrigo. O apadrinhamento, por exemplo, pode ser realizado por meio de auxílio moral, emocional, psicológico, social e material, permitindo que o acolhido possa ter maior qualidade de vida e que haja a aproximação entre os envolvidos durante o tempo disponível do padrinho. O apadrinhamento não está vinculado diretamente a adoção, mas pode despertar o interesse em alguns casos.
Além do promotor, também conduziram o encontro a juíza da Vara da Infância e Adolescência da Comarca Maria Cristina Franco Chaves e a equipe do Serviço de Apoio Especializado composta pelos psicólogos Dorivan Schmitt e Kellen Souza Oliveira Szeliga e pela assistente social Adriana Gonçalves.
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