Chance de ter um futuro

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Maternidade é algo fabuloso. A capacidade de gerar outra vida e carregá-la dentro de si até que esteja pronta para enfrentar o mundo exterior, faz da mulher um ser especial. É dela, de seu sangue e fluídos que o feto que cresce no ventre feminino se alimenta. É a mulher que sente os primeiros movimentos e a dor do parto. E depois quem o amamenta.

É da mulher também todo o custo social e físico de ter um filho. As mudanças metabólicas pelas quais seu corpo passa para acomodar esse novo morador bagunçam sua vida. Embora possa desempenhar suas atividades profissionais até bem perto do parto, é ela quem vai ter que se afastar do emprego para dar a luz e cuidar da criança posteriormente.

A carga não é pouca. E o que é uma dádiva, um desejopara muitas mulheres que sonham em ser mãe, para outras nem tanto. Algumas têm medo e não sabem o que fazer quando engravidam. Principalmente as mais jovens, com menos estrutura emocional, chegam a se desesperar e abandonam os bebês recém-nascidos por aí, na porta de casas ou até em latas de lixo.

Felizmente nossos legisladores têm sido sensíveis e ajustaram as leis à nossa realidade dando condições a uma mãe que tenha uma gravidez indesejada de dar um futuro diferente a seu filho através da entrega legal (veja reportagem na página seis desta edição). E seu filho, por sua vez, terá chance de encontrar uma família, por meio da adoção, devidamente acompanhado por profissionais que vivenciam diariamente o problema e têm condições de dar todo o apoio não só à criança, como também à mãe.

O que, em outras situações poderia colocar essa mãe na cadeia por abandono de incapaz, agora é a oportunidade dela seguir sua vida, sem dever nada a sociedade e encarando o problema de frente. Pense nisso e boa leitura.

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