Comerciantes reclamam da falta de varrição

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Há algumas semanas já que as ruas centrais de Araucária estão sem equipes de varrição. Com isso, não são poucos os comerciantes que estão insatisfeitos com a sujeira que se acumula em frente aos seus estabelecimentos. Ao longo dos últimos dias vários deles entraram em contato com nossa redação para reclamar da situação.

De maneira geral, a bronca não é porque a tarefa de limpar a frente de seus comércios está sobrando para eles e sim porque muito dessa sujeira acaba sendo levada de um lado para o outro pelo vento ou mesmo sendo sugada pelos bueiros. “A frente aqui do estabelecimento eu até tento limpar, mas final de semana mesmo eu não abro e o lixo se acumula. Quando chove o problema fica pior porque folhas e papéis acabam indo com a água bueiro abaixo. Depois isso acaba entupindo e alaga tudo”, comenta o dono de um aviário.

O secretário de Meio Ambiente, Hino Dirlei Falat Pereira de Souza, responsável pelo contrato de varrição das ruas da cidade, reconhece a existência do problema e disse que o transtorno se deu por conta de recursos feitos pelas empresas que participaram da licitação para contratação do serviço, o que acabou prorrogando a finalização do certame. “Nossa expectativa é que até o início da semana que vem tenhamos assinado o novo contrato, que terá validade de um ano”, afirmou.

Ainda de acordo com ele, neste período em que a cidade não conta com uma empresa específica para varrição, o trabalho está sendo feito de maneira reduzida, com outras equipes. Além disso, a Secretaria de Meio Ambiente tem procurado visitar comerciantes e moradores conscientizando-os da importância de que cada um mantenha a frente de seus estabelecimentos e residências limpas. “Temos tido um bom resultado com isso e queremos fazer disso uma prática em nossa cidade. Assim, poderemos diminuir consideravelmente os gastos com a varrição das ruas”, destacou.

Segundo Dirlei, o contrato que será assinado agora custará aos cofres públicos quase R$ 1,2 milhão ao longo de doze meses. “São 35 varredores e mais dois fiscais. Acredito que se cada um tiver a cultura de manter a frente de seu estabelecimento limpo, podemos diminuir consideravelmente essas despesas”, ponderou.

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