Condenado em júri popular, réu poderá recorrer em liberdade

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Gerson Fraga foi condenado em júri popular na quinta-feira, 2 de maio. Ele estava sendo acusado pela morte a pauladas de Cleiton Lucio Bevelaquia, 17 anos, em 30 de junho de 2006 no jardim Industrial.

Na noite em que o homicídio aconteceu, Cleiton e um amigo, também menor de idade na época, fizeram uma fogueira ao lado de um córrego no jardim Industrial. Gerson morava próximo ao local onde a fogueira havia sido feita e, por não ter gostado da situação, teria iniciado uma discussão com os jovens.

O menor que estava com Cleiton teria sido agredido por outro indivíduo, que também estava sendo acusado, mas faleceu durante o processo. Na época, ambas as vítimas foram encaminhadas ao hospital, mas Cleiton chegou em óbito devido às pauladas na cabeça. A outra vítima, no entanto, sobreviveu.

Na sentença, a juíza comentou a culpabilidade do réu, visto que a vítima era um adolescente, que, após o espancamento, foi jogado em uma valeta, ainda vivo, agonizando. No entanto, o comportamento da vítima também foi mencionado. “Muito embora o crime não possa de modo algum ser justificado, não há dúvida de que nesse caso a vítima, com o seu comportamento, contribui ou facilitou o agir cri­minoso. Cleiton, juntamente com ou­tros adolescentes, faziam baderna, jogando pedras na casa do réu e, ainda, mostravam os órgãos genitais para a filha de Gerson, a qual contava com apenas 12 anos à época. No dia dos fatos, as vítimas teriam arrancado a cerca da casa do autor”, conforme relatado em sentença.

Pelas circunstâncias observadas, a pena foi fixada em 7 anos, 4 meses e 20 dias de reclusão inicialmente em regime semiaberto. Foi concedido o direito do réu recorrer em liberdade, porque ele já estava livre durante o processo.

JÚRI DE HOJE

A partir das 9h de hoje, 9 de maio, estará sentado no banco dos réus Alisson Pedro de Carvalho, acusado pela morte de Orli Taborda em 10 de outubro de 2010, na rua Miguel Saliba Nassar, jardim Alvorada.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, o acusado, junto a um adolescente, na época do fato, teria ido à casa de Orli e o chamado para sair. Momentos depois, em plena luz do dia e sem que a vítima tivesse possibilidade de defesa, Alisson teria sacado uma arma e atirado nas costas da vítima, que morreu no local.

O réu e o adolescente que estaria junto no momento do crime teriam fugido em seguida, dando risada pelo “feito”.

Publicado na edição 1162 – 09/05/2019

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