Trafegar pela rua Presidente Costa e Silva se tornou um verdadeiro calvário para os motoristas que utilizam a via diariamente, bem como para aqueles que moram na região. A situação se agravou ao longo do ano passado quando – devido ao estado deplorável do asfalto – a Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP) decidiu que era necessário refazer o pavimento. As obras foram iniciadas, porém as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Município impediram que elas continuassem.
A boa notícia agora para quem utiliza a Costa e Silva é que – finalmente – o conserto da via será realizado. E, o melhor: a obra não será uma meia sola. “Vamos construir aqui um pavimento definitivo. Quando esta via foi asfaltada ela não foi planejada para aguentar o tráfego pesado de hoje, tanto é que o pavimento se deteriorou completamente”, garantiu o prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB), que esteve no local na manhã desta segunda-feira, 17 de fevereiro.
Acompanhado do secretário e do diretor geral de Obras, Clodoaldo Pinto Junior e Leandro Alves, respectivamente, o prefeito conversou com moradores e ouviu destes diversas reclamações acerca do tipo de tráfego que colaborou com a destruição do pavimento. “O asfalto não iria aguentar mesmo, aqui tem passado caminhão de tudo quanto é cidade. Tráfego pesado mesmo”, destacou o senhor Lucidio, que tem um comércio ao longo da via.
Olizandro ressaltou que este é o grande problema enfrentado pela Costa e Silva: a utilização da via como desvio por motoristas que buscam os bairros de Curitiba e Fazenda Rio Grande. “Quem fica com o problema são os moradores e as despesas com o conserto vão para a Prefeitura, mas os causadores desses estragos são pessoas de fora”, ponderou o prefeito.
De acordo com Clodoaldo, as obras na Costa e Silva começam na próxima segunda-feira, 24 de fevereiro, e serão feitas em duas etapas. “A rua tem 1.100 metros de extensão. Nesta primeira etapa faremos a metade e quando a concluirmos iniciaremos a segunda fase”, afirmou.
Para aguentar o tráfego intenso e pesado, a Secretaria de Obras irá reforçar a base da pista, escavando algo em torno de noventa centímetros. Depois, o terreno receberá algo em torno de trinta centímetros do chamado rachão, outros 25 centímetros da chamada brita 4ª e outros 15 centímetros da brita graduada simples. Feito isto, a pista receberá duas camadas de concreto betuminoso usinado à quente. A primeira de cinco centímetros para dar consistência à pista e outra de acabamento, com quatro centímetros.
Após as obras, a Costa e Silva passará a ter nove metros de largura em toda a sua extensão. Os serviços incluem ainda a construção de galerias de águas pluviais, colocação de meio-fio, calçadas de 1,5 metros dos dois lados da pista, plantio de grama e sinalização vertical e horizontal.
Custo
Uma obra como a que a Prefeitura fará na Costa e Silva, de acordo com a Secretaria de Obras, não custaria menos do que R$ 1,2 milhão caso fosse totalmente terceirizada. Para diminuir esses valores, a opção foi executá-la de maneira mista, contratando alguns serviços e realizando outros com pessoal próprio. “Essa deve ser a primeira grande obra pavimentada com asfalto produzido pela usina que acabamos de adquirir”, ressalta Olizandro. O secretário de Obras, por sua vez, acrescenta que os materiais que serão utilizados na base da pista virão de uma licitação tipo registro de preços que a SMOP possui. “Temos algumas equipes terceirizadas que prestam serviço para a Prefeitura e também temos o nosso pessoal próprio. Vamos utilizá-los todos aqui e isso deve representar uma economia de 30% no custo final da obra”, finaliza Clodoaldo.