Corpo de Bombeiros alerta sobre o perigo de nadar em cavas e rios

Brayan Conrado dos Santos morreu após se afogar em cava na área rural
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Brayan Conrado dos Santos morreu após se afogar em cava na área rural
Brayan Conrado dos Santos morreu após se afogar em cava na área rural

Com as altas temperaturas do verão, muitas pessoas decidem nadar e se refre­car em cavas e represas, muitas vezes por estes locais serem mais perto de suas casas. Apesar de ser proibido nadar nestes lugares, jovens se arriscam regularmente.

A proibição se dá porque estes locais escondem galhos, lixos, buracos, arames, algas e outros obstáculos que podem enroscar e impedir que as pessoas saiam da água, ocasionando a morte por afogamento. De acordo com o soldado Vanderlei Teixeira, do Corpo de Bombeiros de Araucária, em poucos minutos o indivíduo pode perecer. “Estes locais não são supervisionados por guarda-vidas, justamente por serem totalmente inadequados para o lazer. Até alguém ver que uma possível vítima está se afogando e pedir socorro, como geralmente estas cavas ficam em regiões da área rural, a ajuda pode demorar a chegar e a vítima dificilmente será salva”, afirmou. Teixeira lembrou que as pessoas também não devem se alimentar e logo entrar na água, visto o risco de congestão, ou, ainda, ingerir bebidas alcóolicas e tentar nadar, pois se pode ter algum mal súbito. “O nado em rios e cavas é terminantemente proibido. Em caso de pesca, é importante que as pessoas estejam conscientes do uso do colete salva-vidas”, destacou.
1 - Afogamento (Divulgação)
Na última sexta-feira, 27 de janeiro, por volta das 16h40, Brayan Conrado dos Santos, 20 anos, foi mais uma vítima fatal por afogamento. Ele estava em uma cava no fim da rua Joaquim de Oliveira Godoy, localizada no bairro Campina da Barra, co­nhecida como Cava do Zé Luis. Segundo informações repassadas por familiares da vítima, Brayan foi até o local acompanhado por um amigo e dois primos que disseram que iriam sair para jogar bola mas resolveram ir até a cava para nadar. Brayan, segundo as tes­temunhas, afundou e não voltou mais à superfície. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas pouco puderam fazer a não ser procurar pelo corpo da vítima, que estava enroscado a três metros de profundidade em um local de difícil acesso.

O corpo de Brayan foi reco­lhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal, em Curitiba. A perícia inicialmente afirmou que a morte realmente deve ter sido ocasionada por afogamento, visto que não havia indício de crime e o corpo não apresentava nenhum sinal de lesão.

Ainda, segundo informações, em datas anteriores por repetidas vezes a Polícia Militar já foi acionada pelo proprietário do local em que há a cava porque jovens invadem o espaço danificando a cerca de arames para a prática de pesca e banho.

fotos: divulgação

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