Toda criança tem um sonho quando é pequena e passa a vida toda correndo atrás dele. Com o jovem Felipe Oliveira de Moura, 12 anos, morador do Jardim Califórnia, não foi diferente. Aos 8 anos de idade ele começou a frequentar o Projeto Vencer, criado no ano 2000 por Severino Nascimento, o Seu Bil (in memorian), e agora comandado por Jamil de Jesus dos Santos, com intuito de atender crianças e adolescentes dos jardins Arvoredo, Califórnia e Industrial, oferecendo aulas de futebol e lições de cidadania.
Incentivado pelos pais, Felipe começou a frequentar o projeto e lá permaneceu por cinco anos, mas sempre sonhando em ir mais além, e quem sabe um dia chegar a ser um jogador famoso como o seu ídolo Neymar.
Pelo projeto, Felipe participou de vários campeonatos como a Copa Araucária, Copa Curitiba, Liga Araucária e Campeonato Metropolitano, nas categorias sub-9, sub-11 e sub-13.
Em 2015, o sonho de se tornar um jogador reconhecido deu mais um passo: o garoto araucariense, que aprendeu a jogar bola na periferia, enfrentou uma peneira na categoria de base do Paraná Clube e foi aprovado. Felipe passou a vestir a camisa do clube na categoria sub-13, mas também participa de jogos nas categorias sub-14 e sub-15.
Pelo Paraná Felipe foi campeão da Copa Balsa Nova realizada no último final de semana. Também está disputando outros campeonatos de futebol de campo e futsal. Já participou do Estadual NFP – Núcleo Futsal Paraná, Supercopa NFP e Copa América e no campo disputou o Metropolitano. Também disputou a Copa Campo Magro, Copa Brusque e Copa Curitiba. Ainda esse ano disputará o Estadual NFP, Supercopa NFP e Copa América em julho, e no campo vai participar novamente do Metropolitano.
Mas todo esse currículo ainda é pouco para um jovem que sonha em ser um jogador profissional e conquistar muitos títulos com o Paraná Clube. “Meu sonho é jogar na Europa e um dia ser como o Neymar, meu ídolo”, diz o jovem.
Patrocínio
Se por um lado Felipe já vem despontando como um jovem talento no futebol, por outro, já começa a enfrentar uma das dificuldades mais comuns na carreira: a falta de patrocínio. “Hoje ele tem muitas despesas com transporte e material esportivo, que não são fornecidos pelo clube, por isso, precisa de patrocínio. Se alguém tiver interesse em ajudar, poderá entrar em contato pelo fone (41) 99967-7944”, comentou Joni, pai do garoto.
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