Discussão necessária

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Muito se tem falado nos últimos dias sobre o retorno presencial as salas de aula a partir de fevereiro. A discussão surgiu a partir da publicação de decretos do Governo do Estado e do Município autorizando essa retomada.
Como não poderia deixar de ser, a autorização para retomada do ensino presencial dividiu opiniões. Muitos são os que se dizem contra o retorno antes que haja vacinação em massa contra a Covid-19. É preciso respeitar os que pensam assim e garantir o acesso ao ensino de maneira remota aos estudantes pertencentes a esse grupo.

No entanto, o poder público não pode – em hipótese alguma – deixar de discutir a necessidade da retomada do ensino presencial e estabelecer protocolos para que isso aconteça de maneira segura. Afinal, já estamos vivenciando a pandemia há quase um ano e hoje sabemos muito mais sobre a doença e como diminuir as chances de contágio. Já não navegamos mais num mar envolto em nevoeiro como em março último.

É preciso sim discutir o retorno presencial às salas de aula, não há como simplesmente esperarmos a vacinação em massa para só então começarmos a tocar no assunto. Ainda mais quando sabemos que não haverá imunização em massa num curto prazo, ante a falta de insumos pra produção da vacina.

Da mesma forma, não é razoável aceitarmos que haja protocolos de segurança para tudo quanto é atividade e não haja protocolo de retomada, mesmo que parcial, para as aulas presenciais.

De novo, não estamos aqui pregando a retomada sem critérios. Não estamos aqui defendendo a obrigatoriedade de que pais tenham que mandar seus filhos às escolas mesmo não se sentindo seguros para isso. Da mesma forma, não estamos aqui pregando o negacionismo a gravidade do atual momento da pandemia e nem querendo colocar em salas de aula profissionais eventualmente enquadrados como pertencentes a grupo de risco. Nada disso. O que se está defendendo é a importância de se discutir e estabelecer os mecanismos necessários para que essa retomada se dê de forma segura, oferecendo essa opção à comunidade escolar.
Boa leitura!

Publicado na edição 1246 – 28/01/2021

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